sábado, 11 de fevereiro de 2017

BASQUETEBOL - Aprendendo sobre Basquetebol

                                                      Aprendendo sobre Basquetebol

História do Basquete



                                                                             James Naismith

Origem do Basquete

O Basquetebol (popularmente conhecido como basquete) surgiu no ano de 1891, nos Estados Unidos. Seu criador foi o canadense James Naismith, Professor de Educação Física da Associação Cristã de Moços de Springfield (Estado de Massachusetts – EUA).

Primeira partida da história

O primeiro jogo de basquete que temos conhecimento e registro foi realizado no dia 20 de janeiro de 1892. Foram formadas duas equipes da Associação Cristã de Moços de Springfield. Este jogo foi interno e não foi presenciado por público. Somente no dia 11 de março deste mesmo ano uma partida pode ser assistida por público de fora da Associação. Nesta ocasião, os alunos da associação venceram o time dos professores pelo placar de 5 a 1. Aproximadamente duzentas pessoas assistiram ao jogo.

Formalização das regras

Durante dois anos os jogos só eram realizados na Associação Cristã e as regras ficaram restritas a este local. Em 1894, profissionais da União Atlética Amadora tomaram conhecimento do novo esporte e resolveram formalizar as regras.
No ano de 1896, foi realizado o primeiro jogo feminino de basquete. Na ocasião, as alunas da Universidade de Stanford venceram a equipe da Universidade da Califórnia.
Nos primeiros anos do basquete ainda não havia uma bola específica para este esporte. As partidas eram realizadas com uma bola de futebol. Porém, no ano de 1894, a Chicope Falls, empresa de Massachusetts, desenvolveu a primeira bola de basquete.

Basquete pelo mundo




Somente no começo do século XX que o basquete começou a se espalhar pelos quatro cantos do mundo. Ligas e federações começaram a organizar campeonatos e o esporte, de tão popular, começou a fazer parte dos Jogos Olímpicos. Atualmente, o basquete é muito praticado no mundo todo. Além de estar organizado profissionalmente, este esporte é presença obrigatória nas aulas de Educação Física de escolas e faculdades brasileiras.


As grandes potências da atualidade no basquete e suas conquistas:

- Em 2014, a seleção masculina de basquete dos Estados Unidos foi campeã mundial de basquete. Neste mesmo mundial, a seleção feminina dos Estados Unidos sagrou-se campeã.
- Nos Jogos Olímpicos de 2016 (Rio de Janeiro), as seleções masculina e feminina de basquete dos Estados Unidos tornaram-se campeãs e conquistaram a medalha de ouro.
- Outras seleções fortes da atualidade são: Sérvia (medalha de prata no basquetebol masculino na Olimpíada de 2016) e Espanha (medalha de prata no basquetebol feminino na Olimpíada de 2016).

O Brasil nas Olimpíadas do Rio de Janeiro (2016)

- A participação da equipe brasileira nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016 não foi boa, pois nenhuma das equipes (masculina e feminina) ganharam medalhas. A seleção brasileira masculina de basquete foi eliminada na fase de grupos (1ª fase). O mesmo aconteceu com a seleção feminina.

O Brasil no último Campeonato Mundial de Basquete
- Infelizmente o Brasil não apresentou bons resultados no Mundial de 2014. A seleção masculina brasileira terminou em 6º lugar (5 vitórias e 2 derrotas), enquanto a feminina ficou na 11º posição (1 vitória e 3 derrotas).

                                                                                  Oscar Schmidt

Os grandes jogadores e jogadoras de basquete da nossa história

-Adriana Aparecida dos Santos;
-Alessandra Santos de Oliveira;
-Alfredo Rodrigues da Mota;
-Amaury Antônio Pasos;
-Anderson Varejão;
-Edson Bispo dos Santos;
-Friedrich Wilhelm Braun;
-Hortência Maria de Fátima Marcari Oliva;
-Janeth dos Santos Arcain;
-José Edvar Simões;
-Branca (Maria Angélica Gonçalves da Silva);
-Magic Paula;
-Marta de Souza Sobral;
-Nenê;
-Oscar Schmidt;
-Rosa Branca;
-Ubiratan Pereira Maciel.


O Basquete no Brasil

O Brasil foi um dos primeiros países a conhecer a novidade. Augusto Shaw, um norte americano nascido na cidade de Clayville, região de Nova York, completou seus estudos na Universidade de Yale, onde em 1892 graduou-se como bacharel em artes e onde Shaw tomou contato pela primeira vez com o basquete.

Dois anos depois, recebeu um convite para lecionar no tradicional Mackenzie College, em São Paulo. Na bagagem, trouxe mais do que livros sobre história da arte. Havia também uma bola de basquete. Mas demorou um pouco até que o professor pudesse concretizar o desejo de ver o esporte criado por James Naismith adotado no Brasil. A nova modalidade foi apresentada e aprovada imediatamente pelas mulheres. Isso atrapalhou a difusão do basquete entre os rapazes, movidos pelo forte machismo da época. Para piorar, havia a forte concorrência do futebol, trazido em 1894 por Charles Miller, e que se tornou a grande coqueluche da época entre os homens.

Aos poucos o persistente Augusto Shaw foi convencendo seus alunos de que o basquete não era um jogo de mulheres. Quebrada a resistência, ele conseguiu montar a primeira equipe do Mackenzie College, ainda em 1896. Uma foto enviada ao Instituto Mackenzie nos Estados Unidos, mostra o que seria a primeira equipe organizada no Brasil, justamente por Shaw. Estão identificados Horácio Nogueira e Edgar de Barros (em cima), Pedro Saturnino, Augusto Marques Guerra, Theodoro Joyce, José Almeida e Mário Eppinghauss (em baixo).
Primeira equipe de basquete no Brasil, formada por Augusto Shaw no Colégio Mackenzie (SP), em 1896.


Shaw viveu no Brasil até 1914 e teve a chance de acompanhar a difusão do basquete no país. Faleceu em 1939, nos Estados Unidos.
A aceitação nacional do novo esporte veio através do Professor Oscar Thompson, na Escola Nacional de São Paulo e Henry J. Sims, então diretor de Educação Física da Associação Cristã de Moços (ACM), do Rio de Janeiro.

Em 1912, no ginásio da rua da Quitanda nº 47, no centro do Rio de Janeiro, aconteceram os primeiros torneios de basquete. Em 1913, quando da visita da seleção chilena de futebol a convite do América Futebol Clube, seus integrantes, membros da ACM de Santiago, passaram a frequentar o ginásio da rua da Quitanda. Henry Sims, convenceu os dirigentes do América a introduzir o basquete no clube da rua Campos Salles, no bairro da Tijuca. Para animá-los, arranjou um jogo contra os chilenos oferecendo uma equipe da ACM, com o uniforme do América que triunfou pelo curioso score de 5 a 4. O plano vingou e o América foi o primeiro clube carioca a adotar o basquete.

As primeiras regras em português foram traduzidas em 1915. Nesse ano a ACM realizou o primeiro torneio da América do Sul, com a participação de seis equipes. O sucesso foi tão grande que a Liga Metropolitana de Sports Athléticos, responsável pelos esportes terrestres no Rio de Janeiro, resolveu adotar o basquete em 1916. O primeiro campeonato oficializado pela Liga foi em 1919, com a vitória do Flamengo.

Em 1922 foi convocada pela primeira vez a seleção brasileira, quando da comemoração do Centenário do Brasil nos Jogos Latino-Americanos, um torneio continental, em dois turnos, entre as seleções do Brasil, Argentina e Uruguai. O Brasil sagrou-se campeão, sob a direção de Fred Brown. Em 1930, com a participação do Brasil, foi realizado em Montevidéu, o primeiro Campeonato Sul-Americano de Basquete.

Em 1933 houve uma cisão no esporte nacional, quando os clubes que adotaram o profissionalismo do futebol criaram entidades especializadas dos vários desportos. Nasceu assim a Federação Brasileira de Basketball, fundada a 25 de dezembro de 1933, no Rio de Janeiro. Em assembleia aprovada dia 26 de dezembro de 1941, passou ao nome atual, Confederação Brasileira de Basketball.


Referências:  http://www.cbb.com.br/PortalCBB/OBasquete/BasqueteBrasil


As posições do basquete


  • Armador/Base: Em inglês, é chamado de point guard. É responsável pelo planejamento das jogadas. Normalmente começa com a bola.
  • Ala/Armador: Em inglês, é chamado de small forward ou shooting guard. Tem função variada, que inclui desde ajudar o “base” e até mesmo fazer cestas.
  • Pivô/Poste: Em inglês, é chamado de power forward ou center. É responsável por ajudar na defesa e por fazer as cestas (pontuações).

AS 5 POSIÇÕES DO BASQUETEBOL

POSIÇÃO 1: ARMADOR (POINT GUARD)
O armador é o cérebro da equipe, uma espécie de representante do técnico dentro de quadra, responsável por organizar os ataques, distribuir a bola e ditar o ritmo do jogo de acordo com o que o momento da partida exige. A tarefa de levar a bola da quadra de defesa para o ataque geralmente fica a seu encargo, obrigando-o a ter agilidade, rapidez e ótima condução de bola. Como jogadores muito altos geralmente são presa fácil para bons marcadores quando tentam bater bola, a posição de armador costuma ser ocupada por jogadores mais baixos (ex: Bob Cousy, Jerry West, Isiah Thomas, John Stockton, Jason Kidd, Steve Nash, Chris Paul). Como toda regra tem uma exceção que a comprova, Magic Johnson (2,06 m) foi um dos melhores armadores de todos os tempos.
POSIÇÃO 2: ALA-ARMADOR (SHOOTING GUARD)
Se uma equipe tivesse apenas um jogador com habilidade suficiente para conduzir a bola, seria derrotada facilmente. Por isso, é necessário que haja outro jogador em quadra para auxiliar o armador nessa tarefa. O ala-armador faz exatamente isso, mas, como o nome da posição em inglês dá a entender (shooting guard), é um jogador especializado em arremessar de média e longa distância. Via de regra, entre definir um ataque ou fazer uma assistência, o ala-armador costuma escolher a primeira alternativa. Alguns dos maiores cestinhas da NBA atuaram justamente na posição 2, como Hal Greer, Gail Goodrich, Pete Maravich, George Gervin, Michael Jordan, Clyde Drexler, Reggie Miller, Allen Iverson, Kobe Bryant, Ray Allen, Dwyane Wade.
POSIÇÃO 3: ALA (SMALL FORWARD)
Os conceitos de back court e front court começam a se mostrar essenciais para entender as posições do basquete quando chegamos ao ala, o primeiro jogador de frontcourt de uma equipe. Ao contrário dos jogadores das posições 1 e 2, chamados de guards (defensores, por atuarem na backcourt), o ala joga mais próximo à cesta e é denominado small forward (pequeno atacante, numa tradução direta). O ala geralmente é um jogador bastante versátil e que reúne alguns atributos de todas as posições do basquete: é mais corpulento do que os guards, mas é ágil a ponto de também poder conduzir a bola se necessário; tem bom arremesso de média distância, mas pode encarar o confronto com os grandões dentro do garrafão. Entre alguns dos melhores alas de todos os tempos estão Paul Arizin, Elgin Baylor, Chet Walker, John Havlicek, Rick Barry, Bernard King, Alex English, Larry Bird, Dominique Wilkins, James Worthy, LeBron James e Kevin Durant.
POSIÇÃO 4: ALA-PIVÔ OU ALA DE FORÇA (POWER FORWARD)
O ala-pivô necessariamente tem porte físico mais avantajado do que os jogadores das posições 1, 2 e 3, pois atua próximo ao garrafão, onde força e altura fazem muita diferença. Não por acaso, os americanos o chamam de power forward, expressão traduzida como ala de força. Os alas-pivôs costumam jogar de costas para a cesta alternando como os pivôs o posicionamento na cabeça do garrafão (high post) e no poste baixo (low post). Uma das principais diferenças entre alas-pivôs e pivôs é a qualidade nos arremessos: enquanto os pivôs quase sempre se dedicam a pontuar exclusivamente dentro do garrafão, é muito comum haver alas-pivôs com bom aproveitamento nos arremessos de média distância e, às vezes, de longa distância. Além de pontuar, um bom jogador da posição 4 cumpre papel importantíssimo nos rebotes, fundamento essencial em qualquer equipe vitoriosa. Notabilizaram-se na NBA atuando como alas-pivôs: Bob Pettit, Jerry Lucas, Elvin Hayes, Kevin McHale, Dennis Rodman, Charles Barkley, Karl Malone, Kevin Garnett, Tim Duncan e Dirk Nowitzki, entre outros.
POSIÇÃO 5: PIVÔ (CENTER)
Historicamente, é através do pivô por onde flui a maior parte das ações ofensivas de uma equipe de basquete. Tanto é assim que atualmente 6 dos 10 maiores cestinhas na história da NBA atuaram como pivôs. Uma das principais jogadas no basquete, o pick and roll, tradicionalmente envolve um armador e um pivô, jogadores que quando atingem um bom grau de entrosamento têm potencial para fazer estragos nas defesas adversárias. As funções de reboteiro e de protetor do aro (rim protector) também são desempenhadas frequentemente por pivôs, tornando-os jogadores muito efetivos nos dois lados da quadra. Alguns dos pivôs mais dominantes na história da NBA foram: George Mikan, Bill Russell, Wilt Chamberlain, Walt Bellamy, Kareem Abdul-Jabbar, Robert Parish, Moses Malone, Artis Gilmore, David Robinson, Hakeem Olajuwon, Dikembe Mutombo, Shaquille O’Neal e Yao Ming.

http://layup.com.br/cinco-posicoes-basquete/

As regras do basquete

1. Cada partida tem duração de 40 minutos (exceto pela NBA, que são 48 minutos), sendo dividida em quatro tempos de 10 minutos (na NBA são 4 tempos de 12 minutos). Em caso de empates ao final do jogo, são permitidas prorrogações de 5 minutos. Entre os seus períodos, temos um intervalo de 02 minutos. Entre o 2º e 3º período, o intervalo é de 15 minutos.

2. A partida é supervisionada por três árbitros.

3. O jogo começa quando um dos árbitros lança a bola para cima. A bola será, então, disputada pelos jogadores que se encontram no círculo central a partir do momento em que ela atingir o ponto mais alto de sua trajetória.

4. O manejo da bola deve ser feito somente com as mãos. É proibido, entretanto, caminhar com ela em mãos por mais de dois passos. Deslocamentos maiores com a bola devem ser feitos quicando-a continuamente.

5. A cesta é feita quando a bola atravessa o cesto adversário. Cada cesta de campo vale 2 pontos. Quando é feita antes da linha dos 3 pontos, vale, obviamente, 3 pontos. Por fim, um cesto de lance livre tem o valor de 1 ponto.

6. É permitido a um jogador cometer no máximo 5 faltas (na NBA são 6 faltas). A partir disso, ele será eliminado da partida em questão.

7. Não é permitido executar dois dribles consecutivos.

8. Regra dos 5 segundos: Quando um jogador é marcado, ele só poderá manter a posse da bola por 5 segundos ou menos.

9. Regra dos 3 segundos: É proibida a permanência de qualquer jogador da equipe que tenha a posse da bola por mais de 3 segundos na área restritiva da equipe adversária.

10. Regra dos 8 segundos: Quando uma equipe ganha a posse da bola em sua zona de defesa, ela deve levar a bola até sua zona de ataque em, no máximo, 8 segundos.

11. Regra dos 24 segundos: A equipe com a posse de bola tem 24 segundos para levar a bola ao cesto da equipe adversária e tentar lançá-la.


Referências:

http://regrasdoesporte.com.br/regras-do-basquete-da-fiba-e-nba-fundamentos-quadra-e-historia.html


Diferenças das Regras FIBA e NBA


Quem está acostumado em acompanhar aos jogos da NBA, pode sentir a diferença quando assistir às partidas do basquete internacional durante a Olimpíada. Temos muitas diferenças em regras da FIBA em relação à liga dos Estados Unidos.


Tamanho da quadra: NBA: 28,65 m x 15,24 m - FIBA: 28 m x 15 m.

Duração do jogo: NBA: 4 períodos de 12 minutos - FIBA: 4 períodos de 10 minutos.

Distância da linha de três pontos: NBA: 7,05 m - FIBA: 6,75 m (desde 2010, não é mais a medida de 6,25 m).

Pedidos de tempo permitidos: NBA: 6 por jogo (treinador ou jogador) além de 1 tempo
de 20'' por quarto - FIBA: 2 por quarto (treinador).

Duração do pedido de tempo: NBA: 1'40'' - FIBA: 1'.

Eliminação do jogador por limite de faltas: NBA: 6 faltas - FIBA: 5 faltas.

Lance livre por limite de faltas coletivas por quarto: NBA: A partir da 6ª falta – FIBA: A partir da 5ª falta.

Falta técnica: NBA: 1 lance livre e o jogo recomeça de onde parou - FIBA: 2 lances e bola da equipe contrária.

Tempo para arremessar o lance livre: NBA: 10 segundos - FIBA: 5 segundos.

Restrição defensiva: NBA: 3 segundos no garrafão defensivo sem marcar ninguém é violação - FIBA: Não há.

Permissão de interferência depois que a bola tocou o aro: NBA: Não - FIBA: Sim.

Falta antidesportiva: NBA: menos rígida, normalmente marca-se apenas quando é falta
por trás - FIBA: mais rígida, marca-se sempre que há falta flagrante ou para evitar o avanço do oponente de forma intencional.

Referências: https://sites.google.com/site/tudosobrebasquete/diferencas-regras-fiba-e-nba


                                                               Hortência, Magic Paula e Janeth.

Nos últimos anos ocorreram algumas modificações nas regras, sendo que, destacamos abaixo as principais regras que norteiam a prática deste esporte:

Equipes: cada equipe colocam 05  jogadores em jogo, com 07 reservas.

Reposição da bola em jogo: depois da marcação de uma falta, o jogo recomeça nas linhas laterais. Após uma cesta, a bola recomeça na linha de fundo com a equipe que sofreu o ponto.

Como jogar a bola: sempre com as mãos, não podendo andar com a bola, apenas usando drible ou passes. É proibido driblar com as duas mãos ao mesmo tempo.

Lance livre: quando ocorre uma falta, o jogador que sofreu faz 2 arremessos livres.

Bola presa: quando dois jogadores seguram a bola ao mesmo tempo, será declarada bola presa. Nesse caso a bola irá para a equipe que tiver a cesta a seu favor.

Transição do campo: após passar a linha do meio, a equipe não poderá voltar com a bola.

Passos: o jogador não pode realizar mais do que dois passos com a bola na mão.

Faltas por equipe: após a 4ª falta dentro de um período, todas as faltas serão cobradas como lance livre.

Altura da cesta: a altura do aro até o solo é de 3,05 m.

Dimensões de uma quadra de basquete oficial

A quadra de basquete deve ser retangular, plana e sólida. De acordo com as novas regras da FIBA, seu comprimento deve ser 28 m de comprimento por 15 m de largura, sendo obrigatória em campeonatos internacionais. Para competições menores, a entidade poderá autorizar jogos em quadras com a medida antiga, de 26 m por 14 m.

A medida da área é 6,75 m (FIBA) desde 2010 e 7,05 m pela NBA.

                                                                         Medidas da quadra de basquetebol.





Paralelo às linhas de fundo, exatamente no centro da quadra, deverá ser traçada a linha central. A partir de seu centro deverá ser desenhado um círculo de 1,80 m de raio. O círculo pode ser de cor diferente da quadra, porém, se pintado, deve ser da mesma cor dos “garrafões”.

Para delimitar a zona de cesta de três pontos deve-se traçar uma linha imaginária, partindo do ponto central do aro e paralela à linha de fundo, de 6,25 m para cada lado.




Referências:

https://www.portaleducacao.com.br/educacao-fisica/artigos/63122/regras-atuais-do-basquete


Fundamentos do Basquete


Empunhadura geral

É feita com os dedos e a parte calosa das mãos, polegares um de frente para o outro nas laterais da bola. Não é correto segurar a bola com as palmas da mão.

Manejo de corpo

São movimentos corporais utilizados no basquete que visam facilitar a aprendizagem dos fundamentos com a bola. Esses movimentos incluem: finta, giro, mudança de direção, mudança de ritmo e parada brusca.

Finta

Pela frente, por trás, reversão, por baixo das pernas e em passe livre.

Giros ou rotações

Para frente e para trás.


Falando sobre tempo:

Nos 1º, 2º e 3º períodos, temos 1 tempo de 1 min. e no 4º período, 2 tempos de 1 min. Os intervalos entre cada período são de 2 minutos, mas entre o 2º e 3º há um intervalo de 15 minutos. Não é permitido ficar dentro do garrafão por mais de 3 segundos com ou sem posse de bola. Não é permitido ficar (com a bola) mais de 8 segundos na zona (lado da quadra) de defesa. Há 24 segundos para arremessar a bola (zona de ataque). Quando há um marcador a menos de 1 m de distância do atacante, o mesmo, não pode segurar a bola por mais de 5 segundos.

Paragens

A um tempo e a dois tempos. Podendo ser chamado de Jump, uma jogada ao qual o atleta dá um tempo no ar para executar um arremesso.

Corridas

De frente, lateral, de costas, zigue-zague e perseguições.

Drible

  • Drible de progressão – utilizado fundamentalmente para sair de uma zona congestionada e avançar no terreno sem encostar no corpo do adversário.

  • Drible de proteção - serve fundamentalmente para abrir linhas de passe e para garantir a posse de bola. É um tipo de drible, que face a uma maior proximidade de defesa, o jogador tem de dar maior atenção à proteção da bola. "roubar" a bola do adversário é considerado um drible de proteção.

  • Drible pedalada - pique a bola no chão e faça o movimento da pedalada do basquetebol por cima da bola.

Regras de Drible


Um jogador não poderá tirar o pé de pivô do chão para iniciar uma progressão sem antes executar um drible. Um jogador poderá tirar o pé de pivô do chão para executar um passe ou um arremesso, mas a bola deverá deixar sua mão antes que o pé retorne ao solo.
O pé de pivô é determinado da seguinte forma:
  • Jogador recebe a bola com um dos pés no chão: Aquele pé é o pé de pivô.
  • Jogador recebe a bola com os dois pés no chão: Quando retirar um dos pés, o outro será considerado pé de pivô.
  • Jogador recebe a bola no ar e um dos pés toca o solo antes do outro: o pé que primeiro toca o solo é o pé de pivô.
  • Jogador recebe a bola no ar e cai com os dois pés ao mesmo tempo: Quando retirar um dos pés, o outro será considerado pé de pivô.
Um jogador que esteja driblando ou receba um passe durante uma progressão (ou seja, correndo), pode executar dois tempos rítmicos e, a seguir, arremessar ou passar a bola; isso não significa necessariamente dois passos (como é mais comumente executado), pois o jogador pode, por exemplo, executar dois saltos consecutivos; desde que mantenha o mesmo ritmo.

O esquema dos passos não é a única restrição. O jogador também também não pode: driblar a bola, pegá-la com as mãos e driblá-la novamente; Não pode driblar a bola com ambas as mãos; Não pode apoiar a bola por baixo, ou seja, conduzir a bola levando a mão sob a bola. Todos estes aspectos são considerados drible ilegal e tem a mesma penalidade da caminhada.

Passe

O passe tem como objetivo a colocação da bola num companheiro que se encontre em melhor posição, para a criação de situações de finalização ou para a progressão no terreno de jogo. Existem vários tipos de passe: peito, picado, por cima com 2 mãos, lateral com 1 mão, por trás das costas, etc.

Passe com uma mão


Usado para lançar a bola mais longe.

Técnicas determinantes:
  1. Jogue a bola com uma mão.

Passe de peito


Como o nome indica, com a bola à altura do peito é arremessada frontalmente na direção do alvo. Neste movimento os polegares é que darão força ao passe e as palmas das mãos deverão apontar para fora no final do gesto técnico.

Técnicas determinantes:
  1. Colocar os cotovelos junto ao corpo;
  2. Avançar um dos apoios;
  3. Executar um movimento de repulsão com os braços;
  4. Executar a rotação dos pulsos;
  5. Após a execução do passe, deve-se ficar com as palmas das mãos viradas para fora e os polegares a apontar para dentro e para baixo.

Passe picado ou quicado

Muito semelhante ao passe de peito, tendo em conta que o alvo inicial é o solo; O ressalto da bola terá um objetivo comum ao do passe de peito, isto é, a mão alvo do colega ou as zonas próximas do peito.
Técnicas determinantes:
  1. Colocar os cotovelos junto ao corpo;
  2. Avançar um dos apoios;
  3. Executar um movimento de repulsão com os braços.

Passe de ombro


É utilizado nas situações que solicitam um passe comprido. A bola é lançada como no lançamento de uma bola no basebol (daí o nome). É um tipo de passe com uma trajetória linear (sem arco), e em direção ao alvo.

Técnicas determinantes:
  1. Segurar a bola com as duas mãos e por cima do ombro;
  2. Colocar o cotovelo numa posição levantada;
  3. Avançar o corpo e a perna do lado da bola;
  4. Fazer a extensão do braço e finalizar o passe para as distâncias maiores.

Passe por cima da cabeça

É usado quando existe um adversário entre dois jogadores da mesma equipe.
Técnicas determinantes:
  1. Elevar os braços acima da cabeça;
  2. Avançar um dos apoios;
  3. Executar o passe com o movimento dos pulsos e dos dedos.
Passes de peito e picado ou quicado
Utilizado em curtas e médias distâncias.

Passe por cima da cabeça
Também utilizado em curtas e médias distâncias, sendo mais específicos para o pivô.

Passe de ombro
Utilizado em médias e longas distâncias, sendo muito utilizados em contra ataques.

Arremesso / Lançamento na Passada

Driblar e jogar a bola na cesta.

Bandeja


É um arremesso que tem que dar dois passos: o primeiro de equilíbrio e o segundo de distância. Que pode ser feito em movimento com passe ou driblando.

Com uma das mãos


Partindo da posição fundamental, com o peso do corpo na perna da frente, a bola na altura do peito, o jogador flexionará as pernas simultaneamente a elevação da bola acima da cabeça.

Jump



Driblando em direção a cesta e parando numa posição de equilíbrio, flexionando as pernas, saltar elevando a bola acima e à frente da cabeça com ambas as mãos e executar o arremesso no momento mais alto do pulo.

Rebote

É a recuperação da bola após um arremesso não convertidoPartindo da posição de guarda, o jogador da defesa procura através de um trabalho de pernas evitar que o adversário tome a sua frente para o rebote. É importante, durante o lançamento da bola, que o defensor não olhe para a trajetória da bola, e sim o jogador que esteja marcando. 1º caso: Quando o adversário correr para o rebote pelo lado da perna de trás do defensor, basta a este fazer o giro na perna de trás. 2º caso: Quando o movimento para a cesta for feito pelo lado da perna da frente, o defensor efetuará dois movimentos de giro. O primeiro pela perna da frente e o segundo igual ao 1º caso.

Assistência

Assistência é um passe certeiro que encontra outro companheiro de equipe, e acaba convertido em cesto. O jogador que faz a assistência é tão importante como o jogador que marca o cesto

Enterradas / Afundanço




É movimento que conjuga o salto e a colocação com firmeza da bola diretamente na cesta. O termo utilizado na NBA é "Dunk" que descreve a mesma situação e que é executado de uma forma habilidosa, este movimento é executado normalmente quando o jogador que o executa está isolado.

Ponte aérea


É quando um jogador lança a bola diretamente a um de seus parceiros, que pula recebe a bola e finaliza a jogada arremessando a bola antes de tocar o chão. Também pode ser feita com um jogador arremessando a bola na tabela com outro jogador pegando o rebote e finalizando a jogada imediatamente em seguida com arremesso ou enterrada. Esta jogada é conhecida como alley-oop na NBA.


Toco / Bafo

É um bloqueio brusco ao movimento da bola que foi ou está sendo arremessada a cesta por um adversário.


Entrosamento de equipe

Passar a bola de mão-em-mão até chegar alguém que possa fazer a cesta com tranquilidade. Isso é trabalho de equipe.

Expressões utilizadas



Duplo-Duplo


O desempenho de um jogador numa partida de basquetebol é avaliado segundo vários requisitos: números de pontos marcados, assistências efetuadas, ressaltos, bloqueios de lançamento, e roubos de bola. Assim, um jogador obtém um duplo-duplo quando consegue 10 ou mais, em dois desses requisitos. Daí o nome de duplo, devido aos dois dígitos.

Triplo-Duplo

O jogador obtém um triplo-duplo quando conseguir 10, ou mais, em três requisitos.

Referências: https://pt.wikipedia.org/wiki/Basquetebol#Fundamentos


Tutorial Basquetebol no youtube 



Veja tudo sobre as regras do Basquetebol, deem uma visita lá e verão tudo aquilo lido acima, em apenas 10 min., de maneira bem explicada sobre as regras do basquetebol. Dá um pulo lá, assista e dá uma moral para o DPC (Dois Por Cento). Siga ele  em suas redes!

https://www.youtube.com/watch?v=3F4rSRaIlIo



Regras do Basquete 3x3


                                           3x3 Regras Oficiais do Jogo Janeiro 2016.


As Regras do Jogo de Basquete Oficiais da FIBA são válidas para todas as situações de jogo não especificamente mencionadas nestas Regras do Jogo 3x3.

Art. 1 Quadra e Bola O jogo será jogado em uma quadra de basquete 3x3 com uma tabela. Uma quadra regular de 3x3 tem 15 m(largura) x 11 m(comprimento). Deverá ter uma demarcação de quadra de basquete de tamanho regular, incluindo uma linha de lance livre (5,80 m), uma linha de dois pontos (6,75 m) e um semicírculo abaixo da cesta. Uma meia quadra de basquete tradicional pode ser usada. A bola oficial 3x3 deve ser usada em todas as categorias. Nota: Nos níveis iniciantes/ amadores, o 3x3 pode ser jogado em qualquer lugar – marcações de quadra – se alguma for utilizada – podem ser adaptadas ao espaço disponível.

Art. 2 Equipes Cada equipe é composta por quatro (4) jogadores (três [3] jogadores na quadra e um [1] substituto). Nota: Não será permitido técnico na área de jogo; instruções técnicas não são permitidas da arquibancada.

Art.3 Oficiais de Jogo Os oficiais de jogo consistem em um (1) ou dois (2) árbitros e marcadores de tempo e placar.

Art. 4 Início do Jogo 4.1. Ambas as equipes devem realizar aquecimento simultaneamente antes do jogo. 4.2. A primeira posse de bola deve ser determinada por cara ou coroa. A equipe que ganhar o lançamento da moeda decide se fica com a posse de bola no início da partida ou na prorrogação, caso seja necessário. 4.3. O jogo obrigatoriamente deve iniciar com três (3) jogadores. Nota: Artigos 4.3 e 6.4 se aplicam apenas a Competições oficiais FIBA 3x3* (não obrigatórios para eventos iniciantes/amadores). *Competições Oficiais FIBA são Torneios Olímpicos, Campeonatos Mundiais de 3x3 (incl.SUB18), Campeonatos de Zona FIBA (Incl. SUB18), 3x3 World Tour e 3x3 All Stars

Art. 5 Pontuação 5.1. Deverá ser atribuído um (1) ponto a cada arremesso convertido dentro do arco (linha de 2 pontos). 5.2. Serão atribuídos dois (2) pontos a cada arremesso convertido de trás do arco (linha de dois pontos). 5.3. Será atribuído um ponto (1) a cada lance livre com sucesso.

Art.6 Tempo de Jogo/Vencedor de um Jogo 6.1. O tempo regular de jogo deve ser o seguinte: Um (1) período de 10 minutos. O relógio deve ser interrompido durante situações de bola parada e lances livres. O relógio deve ser reiniciado depois que a troca da bola for concluída (assim que chega às mãos do time de ataque). 3x3 Official Rules of the Game – 2016 Page 2 of 5 6.2. No entanto, o primeiro time a marcar 21 pontos ou mais, ganha o jogo se tal evento ocorrer antes do final do tempo regular de jogo. Essa regra é válida apenas para o tempo regular (não para uma possível prorrogação). 6.3 Se o placar estiver empatado ao final do tempo de jogo, uma prorrogação será jogada. Haverá um intervalo de um minuto (1) antes da prorrogação. A primeira equipe a marcar dois (2) pontos na prorrogação ganha o jogo. 6.4 Uma equipe perderá o jogo por desistência se no horário programado para o início da partida a equipe não estiver presente na quadra de jogo com três (3) jogadores prontos para jogar. O resultado será marcado como W.O. 6.5 Uma equipe perderá a partida caso se retire de quadra antes do final do jogo, ou caso tenha todos os seus jogadores machucados e/ou desclassificados. Nesta situação, a equipe a ser declarada vencedora pode escolher manter seus pontos ou vencer por W.O., e a equipe a ser declarada perdedora não pontua (tem seu placar “zerado”) nos dois casos. 6.6 Uma equipe que perca seu jogo em função de desistência ou uso de má fé perante as regras, e ao espírito esportivo será desclassificada da competição. Nota: Se um cronômetro de jogo não estiver disponível, o tempo corrido e/ou pontuação necessária para morte súbita fica sob responsabilidade do organizador do evento. A FIBA recomenda que se defina a pontuação em linha com o tempo de duração do jogo (10 minutos/10 pontos; 15 minutos/15 pontos; 21 minutos/21 pontos).

Art. 7 Faltas/Lances Livres 7.1. A equipe está em situação de penalidade por faltas coletivas quando tiver cometido seis (6) faltas no período. Os jogadores não serão excluídos pelo número de faltas pessoais sujeitas ao artigo.15. 7.2. Será atribuído um (1) lance livre às faltas cometidas durante o ato de arremesso dentro do arco (linha de dois pontos). Serão atribuídos dois (2) lances livres às faltas cometidas durante o ato de arremesso de trás do arco (linha de dois pontos). 7.3 Será atribuído um (1) lance livre adicional às faltas cometidas durante o ato de arremesso em que este for convertido. 7.4 Faltas coletivas (7ª, 8ª e 9ª) devem ser sempre atribuídas com dois (2) lances livres. A 10ª e qualquer falta coletiva subsequente bem como faltas técnicas e antidesportivas serão sempre atribuídas com dois lances livres e posse de bola. Esta cláusula é aplicada também para faltas durante o ato de arremesso e se sobrepõe os artigos 7.2 e 7.3. 7.5 Toda falta técnica será sempre recompensada com (1) um lance livre e posse de bola; enquanto faltas antidesportivas serão recompensadas com (2) dois lances livres e posse de bola. A partida será reiniciada com “Check Ball” no topo da quadra após uma falta técnica ou antidesportiva. Nota: Lances livres não são concedidos após falta ofensiva.

Art. 8 Como a bola é jogada 8.1. Após cada arremesso bem-sucedido ou último lance livre (exceto os sucedidos por posse de bola): - Um jogador da equipe que não pontuou reiniciará o jogo driblando ou passando a bola de dentro da quadra diretamente abaixo da cesta (não atrás da linha de fundo) para um companheiro atrás do arco. - A equipe de defesa não poderá tentar roubar a bola na área do semicírculo abaixo da cesta. 8.2. Após cada arremesso mal sucedido ou último lance livre (exceto os sucedidos por posse de bola): - Se a equipe de ataque ganha o rebote, pode continuar a tentativa de pontuar, sem voltar à bola a um local atrás do arco. - Se a equipe de defesa ganha o rebote, deve voltar a bola, passando ou driblando, para um local atrás do arco. 3x3 Official Rules of the Game – 2016 Page 3 of 5 8.3. Se a equipe defensiva rouba ou dá um toco na bola, deve voltar a bola, passando ou driblando, para um local atrás do arco. 8.4 A posse de bola dada a qualquer equipe após uma situação de bola morta deve começar com um “Check Ball”. Ex: uma troca de bola (entre o jogador de defesa e o de ataque) atrás do arco na parte superior da quadra. 8.5 O jogador é considerado como “atrás do arco” quando nenhum de seus pés encontra-se dentro ou pisando no arco. 8.6 No caso de uma situação de pulo bola, a posse de bola deve ser dada à equipe de defesa.

Art. 9 Protelação 9.1. Protelar ou deixar de jogar ativamente pela tentativa de pontuar deve ser considerado como violação. 9.2 Se a quadra for equipada com um relógio de arremesso, uma equipe deve tentar um arremesso dentro de 12 segundos. A contagem do relógio deve começar assim que a bola chega às mãos dos jogadores de ataque (após a troca com o jogador de defesa ou depois de um arremesso bem-sucedido, abaixo da cesta). 9.3 É uma violação, se após a bola estar livre para jogo, um jogador de ataque driblar a bola dentro do arco de costas ou de lado para a cesta por mais de cinco segundos. Nota: Se a quadra não estiver equipada com um relógio de arremesso e uma equipe não estiver suficientemente tentando chegar à cesta adversária, o árbitro deverá avisar a equipe começando a contagem dos últimos cinco (5) segundos de posse de bola.

Art. 10 Substituição A substituição será permitida a qualquer equipe quando a bola estiver morta, antes do “Check Ball” ou lance livre. O substituto só poderá entrar após seu companheiro sair de quadra, estabelecendo contato físico, caracterizando a substituição. Substituições só podem acontecer atrás da linha de fundo oposto a cesta e não há necessidade de intervenção dos árbitros ou oficiais de mesa.

Art. 11 Pedidos de tempo 11.1. Um pedido de tempo de 30 segundos é concedido a cada equipe. Um jogador pode pedir o tempo em uma situação de bola morta. 11.2. No caso de produção de TV, o organizador pode decidir por inserir 2 tempos de TV que vão acontecer respectivamente na primeira bola morta após o placar mostrar 6:59 e 3:59 em todos os jogos. 11.3. Todos os tempos têm duração de 30 segundos Nota: tempos e substituições só podem ser pedidos em situações de bola morta e não podem ser pedidos quando a bola estiver viva de acordo com o artigo 8.1

Art. 12 Procedimentos para protesto Caso uma equipe entenda ter sido prejudicada pela decisão de um oficial ou por algum evento que tenha acontecido durante um jogo, deverá cumprir o seguinte procedimento: 1 - Um jogador da equipe que se sinta prejudicada, deverá assinar a súmula imediatamente após o final da partida, antes do árbitro. 2 – No prazo de 30 minutos, a equipe deverá apresentar por escrito uma explicação da situação, bem como depositar $200 dólares para o diretor de esportes do evento. Caso o protesto seja aceito, o depósito será devolvido. 3x3 Official Rules of the Game – 2016 Page 4 of 5 3 – Materiais de vídeo só serão aceitos para análise e decisão de último arremesso que possa ter sido lançado ainda com tempo de jogo no cronometro, e/ou para elucidar dúvidas quanto ao valor de um arremesso convertido (1 ou 2 pontos).

Art. 13 Classificação das Equipes Tanto na classificação dentro dos grupos quanto na classificação geral das competições, as seguintes regras se aplicam; Se as equipes estiverem empatadas após o primeiro critério, referir-se ao critério seguinte e assim por diante. 1. Número de vitórias (ou percentual de vitórias no caso de número diferente de jogos em comparação a outros grupos); 2. Confronto Direto (somente levando em consideração vitória/derrota. Só se aplica dentro de um grupo); 3. Maior média de pontuação (Sem considerar placares de vitórias por desistência/desqualificação) Se equipes ainda estiverem empatadas após esses três critérios, a(s) equipe(s) com o melhor ranqueamento antes da competição ganha(m) o desempate. A classificação de tours (onde tour é definido como uma série de torneios conectados) será calculada pelo denominador de tours, ex: jogadores (se jogadores podem criar novos times em cada torneio) ou time (se jogadores só podem jogar por um time no tour inteira). Critérios para classificação de Tour: i . Classificação no evento final ou anterior a ele, sendo então classificado para a final do tour; ii. Pontos do ranking coletados para classificação final em cada etapa do tour; iii . Seguidos por 1, 2 e 3 acima; iv. Chaveamento por motivos de desempate serão um chaveamento de tour simultaneamente com chaveamento específico de cada evento. Nota: Chaveamentos de Tour são feitos com todos os times participantes em um tour independente se eles jogam ou não jogam o próximo evento.

Art. 14 Regras de chaveamento As equipes serão divididas em grupos de acordo com os pontos de ranking de equipe (soma dos pontos de ranking individuais dos três melhores jogadores da equipe antes da competição). No caso de equipes terem o mesmo número de pontos, o chaveamento será determinado aleatoriamente antes do início da competição. Nota: Em competições de seleções nacionais, o chaveamento será feito baseado no Ranking de Federações 3x3.

Art. 15 Desqualificação Um jogador que tenha cometido duas faltas antidesportivas (não aplicável a faltas técnicas) estará sem condições de jogo e deverá ser retirado da partida pelos árbitros e do evento pelos organizadores. Independente da marcação de falta antidesportiva, a organização excluirá da competição os jogadores que cometerem atos de violência, agressão verbal ou física, atuarem a fim de causar interferência de má fé no resultado dos jogos, cometerem violação das regras de antidoping da FIBA (Livro 4 dos Regulamentos Internos da FIBA) ou qualquer outra quebra do código de ética da FIBA (Livro 1, Capítulo II dos Regulamentos Internos da FIBA). O organizador pode ainda desqualificar um time completo do evento dependendo da contribuição de outros membros da equipe (também através de passividade) em relação aos comportamentos já mencionados. O direito da FIBA de impor sanções disciplinares através do regulamento do evento, dos termos e condições do 3x3planet.com e do regulamento interno da FIBA se mantém inalterados por qualquer desqualificação sob esse artigo 15.

Art. 16 Adaptações para categoria SUB12 As seguintes adaptações das regras são recomendadas para categoria sub 12: 1. Caso possível, a cesta pode ser abaixada para 2,60m. 2. O primeiro time a pontuar na prorrogação ganha o jogo. 3x3 Official Rules of the Game – 2016 Page 5 of 5 3. Nenhum relógio para arremesso é usado; se um time não estiver atacando a cesta suficientemente, o árbitro pode dar a ele uma advertência contando os últimos 5 segundos. 4. Situações de penalidade não se aplicam; assim faltas são seguidas por check-ball. Exceto aquelas no ato do arremesso, faltas técnicas e faltas antidesportivas. 5. Tempos técnicos não são concedidos.

Nota: A flexibilidade oferecida pela “Nota” do Art 6 pode ser aplicada como considerado conveniente.

OBSERVAÇÕES (MUDANÇAS NAS REGRAS 2018)
A Federação Internacional de Basketball (FIBA) realizou nos dias 06 e 07 de junho, em Mies, na Suíça, uma reunião para analisar as 32 propostas de modificações nas regras do jogo.
De acordo com Vander Lobosco Jr, Coordenador de Arbitragem da Confederação Brasileira de Basketball (CBB), as mudanças foram realizadas após um grupo de especialistas, formado por integrantes da FIBA, NBA (liga profissional norte-americana) e NCAA (liga universitária norte-americana), analisar 32 propostas e fazer algumas recomendações à comissão técnica da Federação Internacional.
“Para chegar a uma conclusão final foram necessárias extensas palestras e consultas a esses órgãos, bem como à comissão de jogadores da FIBA e à Associação Mundial de Treinadores de Basquete (WABC) na preparação da reunião. Das 32 propostas apresentadas, a Comissão Técnica da FIBA aprovou 14”, explicou Vander, lembrando que essas alterações entrarão em vigor a partir de 1º de outubro de 2018.

Confira abaixo as principais mudanças:

Artigo 36 - Falta Técnica
Nova regra: se uma falta técnica for marcada, um lance livre será concedido. Após o lance livre, o jogo será reiniciado pela equipe que controlava a bola ou tinha direito à bola do ponto em que a falta técnica foi marcada.
Razão para mudar: Para evitar uma situação de penalidade dupla após uma falta técnica ser marcada e garantir o equilíbrio entre a equipe com a bola ou sem a bola (fortemente apoiada pela Players Commission e pela WABC).

Artigo 29 - 24 segundos
Regra emendada: 29.2.3 - O cronômetro de tiro será resetado sempre que o jogo for interrompido por um oficial por uma falta ou violação cometida pela equipe no controle da bola.
Nestas situações, a posse da bola será atribuída à equipe adversária que anteriormente tinha o controle da bola. Então:
- Se a reposição for administrada na quadra de defesa, o relógio de tiro será reiniciado em 24 segundos.
- Se a reposição for administrada na quadra de ataque, o relógio de tiro será reposto para 14 segundos.
Quando o cronômetro de jogo mostrar dois minutos ou menos no quarto período e na prorrogação, depois de um tempo debitado pela equipe que tem direito à posse da bola em sua quadra de defesa, o técnico desse time tem o direito de decidir se a reposição subsequente será administrada na linha de reposição, do lado oposto à mesa de controle, na quadra de ataque da equipe ou na quadra de defesa da equipe.
Se a reposição for administrada na linha de reposição, do lado oposto à mesa de controle na quadra de ataque da equipe, o cronômetro de tiro será reiniciado da seguinte forma:
Se 14 segundos ou mais forem exibidos no relógio de tiro no momento em que o relógio de jogo foi parado, o relógio de tiro será reiniciado para 14 segundos.
Se 13 segundos ou menos forem exibidos no relógio de tiro no momento em que o relógio de jogo foi parado, o relógio de tiro não será reiniciado, mas continuará a partir do momento em que foi parado.
Se a reposição for administrada na quadra de defesa da equipe, o relógio de tiro será redefinido para novos 24 segundos ou continuará a partir do momento em que foi parado, conforme definido pelas regras.
Razão para mudar: encurtar o tempo que a equipe ofensiva tem à sua disposição para um arremesso, uma vez que a equipe já esteja na quadra de ataque. Para permitir mais oportunidades para um arremesso de campo durante o jogo.

Artigo 35 - Dupla falta
Nova regra: 35.1.1: uma falta dupla é uma situação na qual dois adversários cometem faltas pessoais, um contra o outro, aproximadamente ao mesmo tempo. 35.1.2: para considerar duas faltas como uma falta dupla, as seguintes condições serão requeridas: ambas as faltas são faltas de jogador; ambas envolvem contato físico; ambas são entre os dois oponentes ao mesmo tempo; e ambas têm a mesma penalidade.
Razão para mudar: simplificar os princípios de regras na situação em que dois oponentes cometem faltas pessoais, um contra o outro, aproximadamente ao mesmo tempo.

Artigo 39 – Briga
Nova regra: 39.3.1: independentemente do número de membros do banco da equipe desclassificado por deixar a sua área de banco, uma única falta técnica ('B') será marcada contra o técnico. Todo o pessoal da suplência que, depois de deixar a área de banco, estiver ativamente envolvido em uma briga será desqualificado de acordo com os respectivos artigos (falta desqualificante 'D').
Razão para mudar: penalizar os membros do banco da equipe por deixarem a área de banco da equipe durante a luta na quadra de forma diferente (estejam ou não envolvidos ativamente na briga).

Artigo 46 - Chefe de Tripulação: Deveres e Poderes / Revisão Instantânea de Replay
Proposta de nova regra: 46.12
Últimos dois minutos do jogo: se uma violação de interferência de meta ou cesto foi chamada corretamente. Durante qualquer momento do jogo: após uma falta ter sido marcada (apitada) em um arremessador para uma cesta de campo mal sucedida, dois ou três lances livres serão concedidos; se uma falta pessoal, antidesportiva ou desqualificante que atende aos critérios para tal falta poderá progredir ou regredir.
Comentário: caso tenha sido marcada falta pessoal e a falta for antidesportiva ou desqualificante, o Oficial poderá modificar sua marcação para falta antidesportiva ou desqualificante, da mesma maneira que também pode acontecer o contrário.
Razão para mudar: adicionar mais três casos para as situações de jogo do Instant Replay System (IRS).

Lançamento após uma falta antidesportiva ou desqualificante
Nova regra: todos os arremessos, como parte de uma falta antidesportiva ou desqualificante, serão administrados a partir da linha de reposição na quadra de ataque da equipe.

Razão para mudar: acelerar o jogo e permitir mais posse, possivelmente, por mais pontos. Eliminar situações complexas após uma reposição da linha central.



Referências:

http://legado.cbb.com.br/entrevista/images/admin/notas/Regras%20Oficiais%20FIBA%20Basquete%203x3%202016.pdf

Sugestão para sites sobre Basquetebol:

Confederação Brasileira de Basquetebol: http://www.cbb.com.br/

Liga Nacional de Basquete: http://lnb.com.br/

Minas Tênis Clube: http://minastenisclube.com.br/esportes/basquete


Assista aos 50 lances marcantes do jogador Michael Jordan! Veja também, a partida mais importante da Seleção Brasileira de Basquetebol, em 1987 nos Jogos Pan-Americanos, equipe comandada pelo "Mão Santa" Oscar Schmidt! Aproveite e veja outros vídeos de basquetebol no site do youtube.com.br, potencialize seu aprendizado! Dá um like lá!



https://www.youtube.com/watch?v=LAr6oAKieHk

https://www.youtube.com/watch?v=Gsxvhia50No


Videos no youtube

Para todos os frequentadores de meu blog e para os meus alunos que estavam olhando no celular na hora que eu estava lá na frente explicando, pra você que não gosta de mim ou estava matando aulas ou não prestam atenção na aula e depois querem aprender por "osmose", sou um cara bem bacana e estou deixando o link de novo, com as REGRAS BÁSICAS DO BASQUETE no youtube, feitas e com muita competência pelo nosso DPC, o  famoso "Dois por cento" com o ex-árbitro Renatinho em seus tutoriais. Para aqueles meus alunos com deficiencia visual, escutar este video, será bacana demais para aprender  sobre o Basquetebol. Dá uma linkada lá e dá uma moral pro DPC quando estiver lá no youtube.

clique abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=3F4rSRaIlIo&t=323s

AS FALTAS NO BASQUETEBOL

https://www.youtube.com/watch?v=A_8lN0pKB_E



Nota: Material pesquisado, referenciado e devidamente atualizado, para ser fonte de informações para a aprendizagem da modalidade BASQUETEBOL. As informações podem ser modificadas, corrigidas e atualizadas em qualquer momento; sugestões e reclamações podem ser enviadas no espaço específico para a interação (respondo assim que acessá-las). Estou sempre à disposição para conversar com vocês e juntos, aprenderemos diariamente.



Professor Flávio Braga de Azevedo. @flavinhoazevedo - atualizado em 2019.