sexta-feira, 3 de março de 2017

VOLEIBOL - Aprendendo sobre Voleibol

                                                         Figura 1: Maracanãzinho - RJ.

A HISTÓRIA DO VOLEIBOL

No final do século XIX, na cidade de Massachusets, nos Estados Unidos, mais precisamente no ano de 1895, Willian G. Morgan, diretor de Educação Física da sede local da Associação Cristã de Moços (sigla ACM no Brasil ou YMCA nos Estados Unidos), estava determinado em inovar a grade curricular. Inicialmente ele pensou em ensinar para seus alunos o basquetebol, que havia sido inventado quatro anos antes por Naismith. Não demorou muito e, logo, percebeu que o esporte era de muito contato físico, o que prejudicaria a participação dos alunos, que eram de idades mais avançadas e a grande maioria eram associados da ACM.


                                                            Figura 2:  Willian G. Morgan

Naquela época, Morgan não sabia de nenhum jogo parecido com o Vôlei, com isso, ele desenvolveu métodos próprios de treinamentos esportivos aliados a sua experiência vinda na prática no ginásio. Conforme o site da Federação Internacional de Vôlei, Willian Morgan relatou suas primeiras experiências para a criação do vôlei. Ele disse:
"Em busca de um jogo apropriado, ocorreu-me o tênis, mas seria necessário raquetes, bolas, uma rede, entre outros. Por isso eliminei alguns objetos, mas a ideia de uma rede pareceu-me uma boa. Erguemos ela para uma altura de cerca de 6 pés, (1,98 m) a partir do solo, logo acima da cabeça de um homem de estatura média. Precisávamos de uma bola e entre aqueles que tentamos foi uma bexiga usada nos treinos de basquete, mas esta foi muito leve e deixava o jogo muito lento. Depois tentamos a bola de basquete, mas ela era muito grande e pesado demais para a prática do jogo".

Com isso, era preciso criar uma bola específica para a prática do jogo. Foi então que Morgam recorreu à firma AG Spalding & Bros para fazerem esta bola. O resultado agradou: a bola fabricada era revestida em couro, com uma câmera de ar interna de borracha, uma circunferência que variava entre 63,5 e 68,6 centímetros e com peso que variava entre 252 e 336 gramas.

Com a rede, a bola e quadra já delimitada, Morgan batizou originalmente o jogo de “Mintonette”. Morgan pediu ajuda a dois amigos seus que eram o Dr. Frank Wood e John Lynch para criaram um conjunto de regras básicas para a prática do jogo. Juntos criaram as primeiras 10 regras e um objetivo principal que era: marcar pontos fazendo com que a bola toque o solo na quadra do adversário.


Em 1896, uma conferência havia sido realizada na ACM do qual Morgan realizou uma pequena demonstração de seu jogo no novo estádio do colégio. A demonstração havia sido um sucesso e o professor Alfred T. Halstead, que havia ficado encantado com o novo jogo, chamou a atenção para a ação de agir no vôo da bola. Com isso, Halstead propôs que o nome “Mintonette” fosse trocado por “Volley Ball”. Tanto Morgan quanto a conferência aceitaram o nome.

Explicando as regras e trabalhando com o pessoal da conferência em cima delas, Morgan deu uma cópia manuscrita de um guia para o uso e o desenvolvimento do vôlei. Uma comissão foi formada para estudar as regras e produzirem sugestões para a promoção do vôlei ao ensino.

Em julho de 1896, a revista “Physical Education” trouxe um breve comunicado sobre o novo jogo. Em 1897 elas então saíram na edição do primeiro manual da Liga Atlética da Associação Cristã de Moços.

O Vôlei pelo mundo

Com o esporte em crescimento nos Estados Unidos, não demorou muito e, por volta de 1900, alcançava o Canadá. Em 1908, o vôlei chegava até a China e ao Japão. Dois anos mais tarde, nas Filipinas, na Índia, no México e em alguns países da Europa e da África, o vôlei já começava a ser praticado.

Em 1913, o desenvolvimento do vôlei no continente asiático foi bastante significativo e o esporte fez parte dos Jogos da Ásia Oriental, disputados em Manila. Em várias partes do mundo, as regras variavam de um local para outro. Tanto que nestes jogos em Manila, havia até 16 jogadores por equipe.

Contudo, em 1918, a Associação Cristã de Moços, estabeleceu que as equipes poderiam ter no máximo seis atletas atuando na quadra e que só dar três toques na bola antes dela cruzar a rede.

Até 1930, o vôlei era praticado na maior parte do mundo como um jogo de lazer e havia poucas atividades internacionais e competições. Neste mesmo ano, a introdução do vôlei nos países do Leste Europeu fez com que o esporte alcançasse rapidamente um alto nível de competitividade. Em 1933, a União Soviética realizou o primeiro campeonato nacional. Naquela época, já eram calculados cerca de 400 mil pessoas que praticam o vôlei.

Os tchecoslovacos, que também eram apaixonados pelo esporte, neste mesmo ano, inovaram no esporte com a criação do bloqueio.

Um ano após a morte de Willian Morgan, que ocorreu em 1942, um amistoso foi realizado entre as seleções da França e da Tchecoslováquia, em Praga. Este seria o marco para a criação de uma federação.

Nos dias 18 e 20 de abril de 1947, 14 federações foram a Paris, na França e criaram a Federação Internacional de Voleibol cujo primeiro presidente foi o francês Paul Libaud. Uma primeira providência foi tomada, que era uma unificação das regras europeias e norte-americanas.

Referencias:

O Voleibol no Brasil

Em 16 de agosto de 1954. Data que ficou marcada na história do Brasil. Neste dia nascia a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV). Com mais de meio século de existência, ao longo dos anos transformou o voleibol brasileiro em uma máquina de títulos dentro de quadra e uma referência de gestão fora delas.

                                                          Figura 3: Seleção Brasileira Feminina.

O voleibol brasileiro acumula quatro títulos olímpicos nas quadras. Em 1992 e 2004, com a seleção masculina nos Jogos de Barcelona e Atenas, respectivamente, e em 2008 e 2012, com a seleção feminina em Pequim e Londres. Nas areias, duas medalhas de ouro foram conquistadas. No feminino, em Atlanta/1996, com Jacqueline/Sandra, e, no masculino, em Atenas/2004, com Ricardo/Emanuel.
Além desses títulos, são mais nove medalhas no voleibol de praia, seis de prata e três de bronze. Na quadra, já foram conquistadas outras cinco medalhas – três de prata e duas de bronze.
Mas até alcançar este patamar, muitos jogos se passaram. E quem deu o saque inicial rumo ao sucesso foi o ex-jogador Denis Rupet Hathaway, o primeiro presidente da CBV, no período de 14/03/55 a 15/02/57. Inicialmente, o voleibol era ligado à Confederação Brasileira de Desportos (CBD). Hathaway, convicto de todo potencial da modalidade, elaborou todo trabalho e articulou com os presidentes das federações estaduais. Resultado: fundou aquela que 45 anos depois receberia em 1999, da Federação Internacional de Voleibol o título de a "Mais bem sucedida Federação do mundo", pelo triênio 97/98/99.

Antes desse prêmio, no entanto, seis presidentes levantaram todas as bolas à frente do cargo: Abrahão Antônio Jaber (15/02/57 a 13/02/59), Paulo Monteiro Mendes (13/02/59 a 09/02/61), Roberto Moreira Calçada (09/02/61 a 18/01/75), Carlos Arthur Nuzman (18/01/75 a 07/01/97) e Walter Pitombo Larangeiras (presidente em exercício, desde que Nuzman assumiu a presidência do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), entre 01/07/95 à 07/01/97, e Ary Graça Filho, em 07/01/97 até 12/03/2014.

Mas foi na metade da década de 70 que o então presidente Carlos Arthur Nuzman uniu organização e marketing esportivo na CBV. Uma dobradinha que deu certo. O vôlei se popularizou e Nuzman manteve-se no cargo até assumir a presidência do COB.
Outra grande virada no jogo veio após a posse de Ary Graça Filho, em 07/01/97. Com seu pioneirismo e sua busca incansável pela perfeição, trouxe à CBV a Era Empresarial e de inúmeros títulos. Além de manter o voleibol como segundo esporte na preferência nacional, o profissionalismo já adquirido na gestão anterior só fez evoluir. Ary adotou um novo modelo de gestão para a CBV, administrando-a de fato como empresa. Ao considerar o voleibol um produto, torcedores e o público em geral viraram clientes e as Federações Estaduais, Prefeituras e Empresas, parceiras. Assim, a CBV é a responsável pela administração do negócio.
Um dos marcos mais importantes para o esporte brasileiro é a consolidação do CDV - Centro de Desenvolvimento de Voleibol - localizado em Saquarema, litoral norte do Rio de Janeiro. A primeira seleção a pisar nas quadras do complexo de Saquarema para treinamento foi a masculina adulta, no mesmo dia de sua inauguração: 25 de agosto de 2003. De lá para cá, todas as seleções de base e a feminina adulta já puderam desfrutar do complexo esportivo de 108 mil metros quadrados, com toda infraestrutura necessária para o treinamento do voleibol.
Com instalações e equipamentos de última geração sob medida para o biótipo dos atletas, o Centro de Desenvolvimento de Voleibol cumpre seus principais objetivos: integra o treinamento de todas as seleções brasileiras num mesmo local, facilita o intercâmbio entre as comissões técnicas e dá condições para o desenvolvimento máximo de todos os atletas e projetos.
Em março de 2014, depois de exercer a presidência interinamente desde a assunção de Ary Graça Filho à Federação Internacional de Voleibol - FIVB, assume Walter Pitombo Laranjeiras, com o desafio de resgatar ao voleibol o prestígio gerencial e de títulos que o voleibol brasileiro se acostumou nas últimas duas décadas.

Retrospecto

  • O voleibol brasileiro ampliou o império de conquistas pelo mundo em 2010. A seleção masculina conquistou o tricampeonato mundial, na Itália. Antes, a equipe dirigida por Bernardinho faturou pela nona vez a Liga Mundial. Com esta conquista, o Brasil tornou-se o maior vencedor da história da competição, ultrapassando a Itália, que acumulava oito conquistas. A seleção feminina, comandada por José Roberto Guimarães, terminou o ano com duas medalhas de prata, uma no Grand Prix outra no Campeonato Mundial.
    Nas categorias de base, três títulos em quatro competições. As seleções infanto juvenil e juvenil femininas e a juvenil masculina conquistaram os Campeonatos Sul-Americanos. A equipe infanto-juvenil masculina ficou com a medalha de prata. Todas elas garantiram a vaga do Brasil nos Mundiais das categorias em 2011.
    Na praia, Juliana e Larissa conquistaram pela quinta vez o título do Circuito Mundial. Maria Elisa e Talita ficaram com a segunda colocação. Entre os homens, Emanuel e Alison foram vice-campeões. Pela segunda vez consecutiva, Juliana foi eleita a melhor jogadora da competição.
    Ao todo, o voleibol brasileiro disputou 41 competições e subiu ao pódio 44 vezes, conquistando 15 medalhas de ouro, 14 de prata e 15 de bronze.
  • As seleções brasileiras deram um show nas quadras de todo o mundo em 2009. A equipe masculina adulta, comandada pelo técnico Bernardinho, ganhou o octacampeonato da Liga Mundial e a Copa dos Campeões. O time feminino, dirigido por José Roberto Guimarães, garantiu o oitavo título do Grand Prix. Isso sem falar nos títulos dos Campeonatos Sul-Americanos. Nas categorias de base, a seleção infanto-juvenil de Luizomar de Moura conquistou o tricampeonato mundial, na Tailândia. Em seguida, foi a vez do time juvenil masculino de Percy Oncken assegurar o tetracampeonato do mundo na Índia. Ao todo, entre resultados obtidos na quadra e na praia, o vôlei brasileiro disputou 46 competições em 2009, e subiu no pódio 54 vezes, com 27 medalhas de ouro, 15 de prata e 12 de bronze.
  • Em 2008, o voleibol brasileiro disputou 63 competições e subiu ao pódio 62 vezes. Foram 29 medalhas de ouro, 16 de prata e 17 de bronze. Na quadra, as principais conquistas foram as medalhas de ouro com a seleção feminina e de prata com a seleção masculina, ambas nos Jogos Olímpicos de Pequim. Na praia, na China, o Brasil conquistou a medalha de prata (Márcio/Fábio Luiz) e a de bronze (Ricardo/Emanuel) entre os homens. No Circuito Mundial, o título foi brasileiro: ouro para Ana Paula/Shelda e para Harley/Pedro Solberg. A seleção feminina também conquistou o hepta campeonato do Grand Prix.
  • Em 51 competições disputadas em 2007, o Brasil esteve no pódio 56 vezes. Foram 31 ouros, 13 pratas e 12 bronzes. Entre as conquistas destacam-se o hepta campeonato da Liga Mundial, o ouro nos Jogos Pan-Americanos nas categorias indoor masculino e praia masculino e feminino, além da prata no indoor feminino.
  • Em 48 competições disputadas em 2006, o Brasil esteve no pódio 67 vezes. Foram 32 ouros, 20 pratas e 15 bronzes, incluindo o bicampeonato mundial masculino e o vice-campeonato mundial feminino.
  • Em 57 competições disputadas em 2005, o Brasil esteve no pódio 80 vezes. Foram 39 ouros, 22 pratas e 19 bronzes.


                                                  Figura 4: Bernardinho e José Roberto.
  • Em 38 competições disputadas em 2004, o Brasil esteve no pódio 47 vezes. Foram 22 ouros, 11 pratas e 14 bronzes. Neste ano, a seleção masculina e a dupla Ricardo e Emanuel conquistaram o ouro olímpico, enquanto Adriana Behar e Shelda levaram a prata.
  • Em 41 competições disputadas em 2003, o Brasil esteve no pódio 46 vezes. Foram 20 ouros, 14 pratas e 12 bronzes.
  • Em 35 competições disputadas em 2002, o Brasil esteve no pódio 34 vezes. Foram 16 ouros, 11 pratas e 7 bronzes. Neste ano, o Brasil se sagrou Campeão Mundial pela primeira vez.
  • Em 2011, a seleção masculina conquistou o título do Campeonato Sul-Americano, disputado em Cuiabá (MT). Na Liga Mundial, os comandados do técnico Bernardinho ficaram com o vice-campeonato. E na Copa do Mundo, com o terceiro lugar.
    A seleção feminina, assim como a masculina, foi campeã do Campeonato Sul-Americano. No Grand Prix, o time verde e amarelo ficou com a segunda colocação. Na Copa do Mundo, disputada no Japão, as brasileiras terminaram com a terceira posição.
    Nas categorias de base, a seleção juvenil feminina, comandada pelo técnico Luizomar de Moura, ficou com o vice-campeonato do Mundial, disputado em Lima, Peru.
  • Em 2012, a seleção feminina, comandada pelo técnico Zé Roberto Guimarães, conquistou, pela segunda vez seguida, a medalha de ouro olímpica, ao derrotar os Estados Unidos na decisão. No Grand Prix, as meninas repetiram a segunda colocação de 2011.
    A seleção masculina ficou com a medalha de prata nos jogos olímpicos de Londres, Inglaterra, após fazer um belo jogo contra a Rússia na decisão.
    As seleções juvenil masculina, juvenil feminina e infantojuvenil masculina conquistaram o título do Campeonato Sul-Americano. A infantojuvenil feminina ficou com o segundo lugar.

                                      Figura 5: Seleção Brasileira Masculina - Atenas 2004.
  • Em 2013, a seleção feminina, sob o comando de José Roberto Guimarães, conquistou as cinco competições que disputou: Grand Prix, Copa dos Campeões, Sul-Americano e os torneios de Alassio e Montreux. Já a masculina faturou a Copa dos Campeões, o Sul-Americano e a Copa Pan-Americana. Na Liga Mundial, o time de Bernardinho acabou na segunda posição, após perder a final para a Rússia. Na base, o Brasil conquistou a primeira edição Mundial Sub-23 masculino. Nos demais Mundiais, três pódios: bronze no Juvenil e no Infanto feminino e prata no Juvenil masculino. As seleções infantis se destacaram nos Sul-Americanos da categoria: ouro no feminino e prata no masculino.
Referencias:


REGRAS DO VOLEIBOL

CARACTERÍSTICAS DO JOGO - O voleibol é um esporte jogado por duas equipes em uma quadra de jogo divida por uma rede. Há uma série de versões do jogo disponíveis, cada uma delas adaptadas a uma circunstância diferente de forma que o jogo possa se adaptar aos diferentes praticantes. O seu objetivo é enviar a bola, por cima da rede, de forma a fazê-la tocar parte do solo que esteja compreendido dentro da quadra adversária, ao tempo que sua equipe deve impedir o adversário ao mesmo intento. Cada equipe poderá usufruir de até três toques na bola (além do contato com o bloqueio) na tentativa de enviar a bola ao adversário. Cada jogada se inicia com um saque: um toque inicial realizado por um jogador, denominado naquele momento sacador, enviando a bola por cima da rede em direção à quadra adversária. O "rally"¹ prossegue até que a bola toque o solo em uma área que esteja compreendida dentro da quadra de jogo, seja “enviada para fora” ou quaisquer das equipes execute uma tentativa frustrada de retornar a bola ao adversário. A equipe que vencer o rally em jogo marca um ponto (Sistema de Pontos por Rally – SPR). Caso a equipe que recepcionou o saque naquele rally – equipe receptora – seja a vencedora, esta recebe um ponto e o direito de sacar no rally seguinte e, consequentemente, cada jogador passa a posição em quadra seguinte, em sentido horário.
1 no  voleibol é chamado de rally, quando a bola fica tempo sem cair no chão, em ambas as quadras, as equipes defendem sempre a bola e o ponto se torna difícil de ser concluído.

VOLEIBOL COMO UM ESPORTE COMPETITIVO



               Figura 6: quadra voleibol. *A altura correta da rede masculina é 2,43 m.


A competição mede forças latentes. Ela revela o melhor em habilidade, espírito, criatividade e estética. As regras são estruturadas de forma que possam permitir todas estas qualidades. Com poucas exceções, o Voleibol permite todos os jogadores a atuarem tanto na rede (no ataque) quanto no fundo de quadra (defendendo ou sacando). William Morgan, o criador do jogo, ainda poderia reconhecer o Voleibol, uma vez que o esporte ainda conserva alguns elementos através dos anos. Alguns destes, ele ainda compartilha com outros esportes com rede/bola/raquete: 

• Saque, • Rotação (rodadas de saque). • Ataque, • Defesa. 


O Voleibol é, entretanto, único dentre os esportes com rede que ainda insiste que a bola esteja sempre no ar – uma bola voadora – e permite que a equipe realize passes os jogadores de uma equipe antes da bola retornar ao adversário. A introdução de um jogador especialista em defesa – o Líbero – trouxe avanços para o jogo em termos de duração do rally e situações de jogo. Modificações na regra do saque mudaram o ato de sacar de um simples de colocar a bola em jogo para uma arma ofensiva. O conceito de rotação é arraigado para forçar que os atletas sejam versáteis. 


As regras de posicionamento dos atletas permitem que as equipes tenham flexibilidade e desenvolvam o lado tático de forma bem interessante. Competidores usam este panorama para medir técnica, tática e força


FUNDAMENTOS DO VOLEIBOL

Saque – é o fundamento que dá início a partida, pode ser feito por cima(flutuante, viagem ao fundo do mar) ou por baixo (simples ou jornada nas estrelas).

Recepção – acontece após o saque, a técnica usada para fazer a recepção é a MANCHETE e o objetivo do jogador que faz a recepção é colocar a bola na mão do levantador.

Levantamento – acontece após a recepção, a técnica utilizada é o TOQUE e tem como objetivo preparar a bola para um ataque.

Ataque – o ataque é feito após o levantamento, a técnica usada para fazer o ataque é a famosa CORTADA e tem como objetivo “cravar” a bola na quadra adversária.

Defesa – acontece após um ataque quando não o bloqueio não funciona, a técnica mais utilizada para fazer a defesa é a MANCHETE, porém, a defesa pode ser feita com qualquer parte do corpo, inclusive com os pés.

Bloqueio – acontece após o ataque, é feito próximo a rede e com os dois braços erguidos e esticados. Tem como objetivo bloquear o ataque de forma que a bola caia na quadra adversária.

* De acordo com as regras do voleibol, sim, o jogador pode passar a bola de primeira com o pé. Também é permitido realizar todos os toques com os pés, peito, cabeça etc, já que na regra está previsto que a bola pode tocar qualquer parte do corpo e será um golpe válido.


                                                    Figura 7:  posição dos jogadores de voleibol.
                                                    

Fundamentos Técnicos:
  • Posição Básica;
  • Toque de bola (toque e manchete);
  • Deslocamentos;
Ofensivos:
  • Saque;
  • Levantamento;
  • Cortada.
Defensivos:
  • Recepção;
  • Defesa;
  • Bloqueio.

Fundamentos Táticos

Ofensivos:
  • Cortada;
  • Levantamento;
  • Saque;
  • Sistema Tático Ofensivo;
  • Contra-ataque.
Defensivos:
  • Defesa;
  • Bloqueio;
  • Armações Defensivas.

Referencias:



11 Mudanças nas Regras do Voleibol 2022 – 2024

Foram aprovadas para os anos 2022-2024, 11 mudanças nas regras, 37º congresso da FIVB em 2021, válidas a partir janeiro 2022. FIVB (Federação Internacional de Voleibol)

 1) O Líbero poderá ser o Capitão da Equipe.

Agora a regra do Voleibol permite que o Líbero seja o capitão da equipe. Anteriormente não era permitido que o capitão fosse o líbero pois diziam que como ele era sempre substituído, não podia ser capitão, esta proibição era incoerente pois os outros jogadores regulares escolhidos como capitão, também poderia ser um jogador substituído.

2) Substituição de jogador expulso, após 6 trocas.

Um jogador expulso deve ser substituído por uma substituição regular, caso a equipe tenha realizado as 6 substituições, o jogador expulso poderá ser substituído por uma substituição excepcional, impedindo que o jogo termine por “equipe incompleta”.

3) Recuperar a Bola sobre a Mesa

Agora será permitido recuperar a bola passando sobre a mesa do marcador.

4) Contato Simultâneo do Bloqueio

O contato simultâneo do bloqueio ao golpe de ataque adversário não é mais uma falta de bloqueio. Só será marcado falta de Bloqueio se o contato com a bola ocorrer antes do golpe de ataque.

5) Cores da Área de Jogo

Zona de Ataque e Zona de Defesa da quadra de Voleibol poderão ser de cores diferentes. Na regra anterior, somente a quadra de jogo e a zona livre precisavam ser de cores diferentes.

6) Fim da Área de Penalização

Um jogador ou membro da comissão técnica expulso, deve ir direto para o vestiário. Antes o jogador ou membro da comissão técnica expulso, ficavam na área de penalização que está extinta nesta mudança de regra.

7) Pedidos de Tempos e Tempos Técnico

São permitidos dois pedidos de tempo de 30 segundos por equipe em cada set de jogo. Não existe mais o Tempo Técnico de 1 minuto, que ocorria quando uma equipe chegava ao 8º e ao 16º ponto, do 1º ao 4º set.

Nas Competições Mundiais e Oficiais FIVB, a duração dos “Tempos” pode ser ajustada se a FIVB aprovar um pedido nesse sentido feito pelo Organizador.

A FIVB está testando em algumas competições um pedido de tempo de descanso de 30 segundos por equipa, por set de jogo e um tempo técnico de 1 minutos, quando uma equipe chegar ao 12º ponto do 1º ao 4º set.

 8) Uniforme dos Líberos

Equipes com dois Líberos pode usar uniformes de cores diferentes para seus Líberos, ou seja, uma equipe pode estar em quadra com 3 cores diferentes de uniformes, a dos jogadores regulares, a do 1º Líbero e a do 2º Líbero.

9) Nova Equipe de Arbitragem

A equipe de arbitragem do Voleibol agora é formada por:

·         1º árbitro;

·         2º árbitro;

·         vídeo-árbitro;

·         árbitro reserva;

·         marcador;

·         quatro (dois) juízes de linha.

 

Nas Competições Mundiais e Oficiais FIVB é obrigatório um Vídeo-Árbitro (se o sistema estiver em uso), um Árbitro de Reserva e um marcador assistente.

 10) Cabine de Vídeo-Árbitro

O vídeo-árbitro atuará na Cabine de Vídeo-Árbitro, localizada numa área específica determinada pelo Delegado Técnico da FIVB.

 11) Árbitro Reserva

O árbitro reserva passa a fazer parte da equipe de Arbitragem e tem como funções principais: substituir o 2º árbitro, controlar as plaquetas de substituições e ajudar o 2º árbitro no controle da área livre.

 Referências 

https://www.dicaseducacaofisica.info/pt-pt/novas-regras-do-voleibol/


Posições Dos Jogadores De Voleibol

LEVANTADOR – é o distribuidor das jogadas; este jogador quem arma a sua equipe, devendo ser o cérebro do time, do qual depende do sucesso ou fracasso. Ele deve ter liderança e inteligência, boa visão geral do jogo, bom diálogo com os atacantes, não se deixando dominar. E que seja uma extensão do técnico dentro da quadra.

JOGADORES DE PONTA – são responsáveis pelos passes da equipe e também o líbero. Portanto são aqueles que tem o melhor domínio com a manchete. São responsáveis pelo ataque rápido e de força na entrada e saída de rede.

JOGADORES DE MEIO – são de maior estatura. Sua função principal é fazer o bloqueio de meio, marcando as bolas rápidas e de diagonal, e ataques de bolas rápidas. É a função que exige certa dose de sacrifício, pois em toda jogada ele que puxa a “1ª bola” para segurar o bloqueio de meio do adversário e consequentemente liberar os seus atacantes de ponta para pegar o bloqueio simples.

OPOSTO – é o jogador decisivo de ataque de força, ele é quem “desafoga” o levantador, principalmente nas bolas de segurança. Este jogador deverá dominar bem os ataques de ponta, meia bola, bola rápida e fundo. Não precisa passar. Só se preocupando com o ataque, bloqueio e defesa, mais sua jogada principal é o ataque de saída e fundo.

LÍBERO – Imprescindível em qualquer esquema, é principal jogador de passe e defesa. Normalmente entra no lugar do jogador de meio que estiver no fundo de quadra sendo responsável por pelo menos 50% do passe de sua equipe.

2,3,4 são posições de ataque.

1,5,6 são posições de defesa.

RODIZIO NO VOLEIBOL

Durante o decorrer do jogo, os atletas são obrigados a realizar uma troca de posições, denominada rodízio. O rodízio é realizado no sentido horário e acontece todas as vezes que a equipe que recebeu o saque recupera a posse de bola, ganhando o direito de efetuar o saque. O rodízio tem por finalidade fazer com que todos os jogadores passem por todas as posições dentro da quadra.

Assim, em cada momento o jogador desempenhará um papel específico dentro da equipe, papel este intercambiável com os demais componentes de sua equipe, o que teoricamente formaria jogadores mais completos, evitando uma especialização precoce e tornando a partida mais dinâmica (BOJIKIAN, 2003).

A quadra de jogo é dividida em seis posições, com cada atleta devendo ocupar uma delas para se iniciar um set. Antes do início de cada set, o treinador responsável pela equipe deve relacionar os atletas que começarão o set em questão. Esse posicionamento inicial será passado para a súmula, que é o documento oficial do jogo. Através desse posicionamento inicial, a equipe de arbitragem deverá controlar o rodízio.

A regra do posicionamento determina que até o momento de execução do saque todos os jogadores das duas equipes respeitem seus posicionamentos de origem, obedecendo às relações que são impostas a cada posição, relacionadas às posições vizinhas. Após o golpe efetuado pelo responsável pelo saque, os atletas poderão deixar suas posições de origem. O não cumprimento do rodízio e/ou da regra do posicionamento implica em perda do rally e da posse de bola (CBV, 2004; RIBEIRO, 2004; BOJIKIAN, 2003).

A quadra é dividida em zona ofensiva e zona defensiva. Somente os jogadores da zona ofensiva, ou seja, posições 2, 3 e 4 podem participar livremente das ações de ataque e de bloqueio próximas à rede. O atleta posicionado na zona defensiva (posições 1, 6 e 5) pode efetuar um ataque, desde que no momento em que for saltar o último contato dos seus pés com o solo seja feito da zona defensiva. Não pode, porém, em qualquer circunstância participar do bloqueio (MACHADO, 2006).


Durante o set, só podem ser feitas 6 substituições. Um ou mais jogadores podem ser substituídos ao mesmo tempo. Em cada set um jogador da formação inicial pode deixar o jogo e retornar, somente uma vez, para a mesma posição. um jogador reserva pode entrar no jogo somente uma vez em cada set, no lugar de um jogador da formação inicial, mas sua substituição só pode ser feita pelo mesmo jogador que substituiu.

As substituições do líbero são ilimitadas e devem ser efetuadas antes do apito para o serviço, sem solicitar autorização do árbitro. A permanência do jogador líbero esta sujeita à rotação do titular de quem ele toma o seu lugar, tendo que, necessariamente, colocá-lo quando ele volta à primeira linha (posição 4). O libero entra no lugar do central do fundo e permanece na quadra até que, no rodízio, o outro central vá para o fundo, dando lugar para aquele central que havia sido substituído. O líbero volta no rally seguinte, novamente no lugar do central de fundo.


                                                      Figura 8: rodizios no voleibol.

Para cumprir a regra do posicionamento, o jogador da posição 1 deve estar atrás do jogador da posição 2 e à direita do jogador posicionado na 6. o atleta da posição 2 deverá se posicionar à direita do 3 e à frente do 1.

Quem estiver na posição 3 deve ficar entre o 4 e o 2, além de estar à frente do 6. O jogador da posição 4 se posicionará à frente do 5 e à esquerda do 3. O jogador da 5 deverá estar à esquerda do 6 e atrás do 4. Finalmente, o atleta da 6 se posicionará entre o 1 e o 5, além de estar atrás do 3 (BOJIKIAN, 2003).

A referência para se estabelecer o posicionamento dos jogadores é o ponto de contato com o solo, ou seja, os pés. Desta forma, quando a relação é entre frente e fundo, o jogador da zona ofensiva deve estar com, pelo menos, um dos pés mais próximo da linha central da quadra do que o seu correspondente da zona defensiva (ex: jogador da posição 2 com os pés mais próximos da linha central do que o jogador da posição 1). Quando a relação é de lateralidade, as linhas laterais servirão de base. Assim, o jogador da posição 5, por exemplo, deverá estar com, pelo menos, um dos pés mais próximo da linha lateral esquerda da quadra do que o jogador da posição 6 (MACHADO 2006; RIBEIRO, 2004).

Referencias:


Ensinamentos e imagens interessantes do posicionamento durante o rodízio:

http://pt.wikihow.com/Fazer-o-Rod%C3%ADzio-no-V%C3%B4lei

Video explicativo do rodízio no youtube

https://youtu.be/CHpfDBqISDk


SISTEMAS TÁTICOS DO VOLEIBOL

Os sistemas de jogo são o 6x05x1 com infiltração e líbero, 4x24x2 com infiltração e 3x3. Baiano (2005) comenta que esses sistemas, muitas vezes chamados de sistemas de ataques, leva em consideração a forma com a qual os atacantes e o(s) levantador(es) distribuem-se e dividem-se em quadra. "O sistema de jogo será escolhido de acordo com as qualidades individuais dos jogadores, o nível de voleibol praticado e as pretensões táticas" (BORSARI & SILVA, 1975 p. 84).

Baiano (2005) afirma que cada sistema tem sua característica. No sistema 6x0, todos farão a função tanto de levantadores como de atacantes ou defensores. Fica evidente nesta proposta que o nível de habilidade entre os jogadores é semelhante. Normalmente é utilizado no início da aprendizagem visando, que todos os jogadores vivenciem todas as funções do jogo e também, porque os jogadores não possuem um nível ótimo de desempenho. Assim, através da variabilidade da prática, como propõe Schmidth (1993), os alunos conseguirão apreender os fundamentos do jogo. Provavelmente os jogadores terão pouca efetividade na cortada e utilização do bloqueio.



                                           Figura 9:  sistema 3x3.

No sistema 3x3 há três levantadores e três atacantes posicionados de forma intercalada. Para a aplicação deste sistema, é necessário um maior nível de aprendizagem pelos praticantes do que a do sistema 6x0, por ser um pouco mais complexo. Neste, o nível de habilidade é pouco diferenciado, pois já há uma especificidade um pouco maior por já ter atletas com a função somente de levantar e outros com função de atacar. Também tem que haver um entrosamento entre os atletas para que as jogadas sejam efetuadas com sucesso.

No 4x2 simples há dois levantadores, que se colocam nas posições diagonais da quadra, mais quatro atacantes (GUILHERME, 1979). Nele podemos qualificar zonas de responsabilidades predeterminadas, em que podemos verificar distintamente as funções dos quatro atacantes e dos dois levantadores. Com esse sistema, há sempre um levantador na rede com dois atacantes, tendo pelo menos um destes últimos com uma habilidade maior. Normalmente além da diferenciação entre os cortadores e levantadores, também ocorre a especificação entre os cortadores de ponta e meio.

Devido a uma complexidade mais elevada, este é aplicado com atletas de nível habilidoso maior, provendo assim uma performance melhor. Por ter somente dois levantadores, há uma especificidade maior nos atletas, não tendo mais a visão do sistema 6x0, e sim, um maior aproveitamento individual.

No 4x2 com infiltração também há dois levantadores e eles também se posicionam em diagonal. No entanto, o levantador que está na zona de ataque se tornará disponível para o ataque e o que estiver na zona de defesa infiltrará, ou seja, passará da zona em que ele está para a zona de ataque para efetuar o levantamento. Com um nível de complexidade maior que os outros, esse sistema é muito utilizado por jogadores mais habilidosos e treinados. Precisa ter uma sintonia entre os atletas para que as jogadas tenham efetividade. O nível de habilidade dos atletas deve ser muito grande, e o entrosamento entre eles tem que ser quase que perfeito, para que as jogadas tenham efetividade.

O sistema 5x1 com infiltração, o mais utilizado hoje em dia, é uma junção dos sistemas 4x2 simples com 4x2 com infiltração. Apesar de ter apenas um (1) levantador, ele atua, quando está na zona de ataque, igual aos levantadores do sistema 4x2 simples e quando está na zona de defesa igual ao sistema 4x2 com infiltração (BAIANO, 2005). Devido as evoluções técnicas e táticas das equipes, foi introduzido o líbero, um jogador específico para a defesa. Este jogador não pode atacar e sacar, fazendo o rodízio somente na área de defesa e também não há limite de substituição para ele. É o mais complexo dos sistemas e assim necessita de jogadores habilidosos e bem treinados. É utilizado em equipes de alto nível.


Referencias:

http://www.volei.org/2011/02/sistemas-taticos-do-voleibol.html



ESTRUTURA E EQUIPAMENTOS

Regras 1 ÁREA DE JOGO

A área de jogo compreende a quadra de jogo e a zona livre. Deverá ser retangular e simétrica.

1.1 DIMENSÕES

A quadra de jogo é um retângulo medindo 18 metros x 9 metros, circundada por uma zona livre de, no mínimo, 3 metros de largura em todos os lados. O espaço livre de jogo é o espaço sobre a área de jogo desprovido de qualquer obstáculo. O espaço livre de jogo deve medir, no mínimo, 7 metros a partir da superfície de jogo. Para as Competições Mundiais e Oficiais da FIVB, a zona livre deve medir, no mínimo, 5 metros a partir das linhas laterais e 8 metros a partir das linhas de fundo. O espaço livre de jogo deve medir, no mínimo, 12,5 metros de altura a partir da superfície de jogo.
1.2.2 Em quadras cobertas, a superfície da área de jogo deverá possuir cores claras.

1.2.3 Nas quadras em recintos abertos, é permitida uma inclinação na superfície de jogo de 5 milímetros por metro para fins de drenagem. Linhas de marcação da quadra fabricada em material sólido, são proibidas.

1.3 LINHAS DE MARCAÇÃO DA QUADRA

1.3.1 Todas as linhas possuem a largura de 5 centímetros. Devem possuir cor clara, diferente da cor do piso da quadra e de quaisquer outras linhas.

1.3.2 Linhas de delimitação da quadra de jogo. Duas linhas laterais e duas linhas de fundo delimitam a quadra. As linhas de fundo e as laterais estão inseridas na dimensão da quadra.

1.3.3 Linha central O eixo da linha central divide a quadra de jogo em duas quadras iguais medindo 9 metros x 9 metros cada uma. Entretanto, a largura da linha central pertence a ambas as quadras. Esta linha estende-se sob a rede, de uma linha lateral até a outra.


1.4 ZONAS E ÁREAS

1.4.1 Zona de frente

Em cada quadra a zona de frente é limitada pelo eixo da linha central e a extremidade posterior da linha de ataque.

A zona de frente é considerada como prolongada indefinidamente, além das linhas laterais, até o fim da zona livre.

1.4.2 Zona de saque

A zona de saque é uma área de 9 metros de largura, situada após cada linha de fundo. É limitada lateralmente por duas pequenas linhas, cada uma medindo 15 centímetros, traçadas a 20 centímetros após o término de cada linha de fundo, no eixo de prolongamento imaginário das linhas laterais. Ambas as linhas estão incluídas na largura da zona de saque. Na profundidade, a zona de saque estende-se até o final da zona livre.

1.4.3 Zona de substituição

A zona de substituição é delimitada pelo prolongamento imaginário de ambas as linhas de ataque até a mesa do apontador.

1.4.4 Zona de troca do Líbero

A Zona de Troca do Líbero é a parte da zona livre no lado do banco das equipes, limitada pela extensão da linha de ataque até a linha de fundo.

1.4.5 Zona de aquecimento

Para as Competições Mundiais e Oficiais FIVB as áreas de aquecimento, medindo aproximadamente 3 metros x 3 metros, situam-se nos cantos da área de jogo, ao lado do banco, fora da zona livre.

1.4.6 Área de penalidade

As áreas de penalidade medem aproximadamente 1 metro x 1 metro e são equipadas com duas cadeiras cada. Localizam-se dentro da área de controle, após o prolongamento de cada linha de fundo. São delimitadas por uma linha vermelha de 5 centímetros de largura.

1.5 TEMPERATURA

A temperatura mínima não será inferior a 10°C (50º F). Para as Competições Mundiais e Oficiais FIVB, a temperatura máxima não excederá 25°C (77°F) e a mínima não será inferior a 16°C (61°F).

1.6 ILUMINAÇÃO

Para as Competições Mundiais e Oficiais FIVB, a iluminação na área de jogo será de 1.000 a 1.500 luxes, medida a 1 metro acima da superfície da área de jogo.

2 REDE E POSTES

2.1 ALTURA DA REDE

2.1.1 A rede é colocada verticalmente sobre a linha central. Sua parte superior é ajustada a 2,43 metros do solo para os homens e 2,24 metros para as mulheres.


2.6 EQUIPAMENTOS ADICIONAIS

Todo equipamento adicional é determinado por regulamentos emitidos pela FIVB.

3 BOLAS

Para as Competições Mundiais e Oficiais FIVB, serão utilizadas três bolas durante a partida. Neste caso, seis boleiros são necessários, posicionando-se quatro deles em cada ângulo da zona livre, um atrás do primeiro árbitro e outro atrás do segundo árbitro.


4 EQUIPES

4.1 COMPOSIÇÃO DAS EQUIPES

4.1.1 Para uma partida, a equipe pode ser composta por até 12 jogadores além de:

Comissão Técnica: um técnico e até dois assistentes técnicos;
Corpo médico: um fisioterapeuta e um médico Somente aqueles relacionados na súmula do jogo podem entrar na área de competição e na área de controle, assim como participar do aquecimento oficial e da partida. Para competições FIVB, o médico e o fisioterapeuta devem ser credenciados anteriormente pela própria FIVB.

4.1.2 Um dos jogadores, exceto o Líbero, é o capitão da equipe e será indicado na súmula do jogo.

4.1.3 Somente os jogadores registrados na súmula do jogo poderão entrar em quadra e participar da partida. Não serão admitidas alterações na relação de jogadores, comissão técnica e corpo médico após a assinatura da súmula por parte do técnico e do capitão da equipe.

4.2 LOCALIZAÇÃO DA EQUIPE

4.2.1 Os jogadores que não estão atuando permanecerão sentados no banco da equipe ou na área de aquecimento de sua equipe. O técnico e os demais membros sentam-se no banco, mas podem deixá-lo desde que temporariamente.

Os bancos das equipes situam-se ao lado da mesa do apontador, fora da zona livre.
4.2.2 Somente aos membros da equipe registrados na súmula do jogo é permitido sentar-se no banco durante a partida e participar do aquecimento oficial.

4.2.3 Os jogadores que não estão atuando podem aquecer sem bola, como segue:

4.2.3.1 Durante o jogo: na zona de aquecimento de sua equipe.

4.2.3.2 Durante os tempos e tempos técnicos: na zona livre localizada atrás do lado da quadra destinado a sua equipe.

4.2.4 Durante os intervalos entre os sets, os jogadores podem aquecer utilizando bolas na parte da zona livre correspondente ao lado da quadra destinado a sua equipe.

4.3 UNIFORMES E DEMAIS EQUIPAMENTOS

O equipamento individual dos jogadores será composto de camiseta, calção, meias (o uniforme) e calçado esportivo.

4.3.1 A cor e o design das camisetas, calções e meias devem ser iguais para os jogadores (exceto para o Líbero). Os uniformes devem estar limpos.

4.3.2 O calçado deve ser leve e flexível, com sola de borracha ou composto de borracha, desprovido de salto.

4.3.3 As camisetas dos jogadores serão numeradas de 1 a 20.

4.3.4 Na camiseta do uniforme do capitão da equipe deverá constar uma tarja com 2 centímetros de altura por 8 centímetros de comprimento, localizada abaixo do número gravado na mesma.

4.3.5 É proibida a utilização de uniformes de cores diferentes para jogadores regulares (excetuando-se o uniforme dos Líberos) e/ou desprovida de numeração conforme os padrões oficiais.

4.4 TROCA DE UNIFORMES E/OU EQUIPAMENTOS

O primeiro árbitro poderá autorizar um ou mais jogadores a:

4.4.1 Jogar descalço;

4.4.2 Trocar uniformes molhados ou danificados, entre os sets ou após uma substituição, desde que a cor, modelo e número do(s) novo(s) uniforme(s) seja(m) a(s) mesma(s);

4.4.3 Jogar com agasalhos em climas frios, desde que sejam da mesma cor e modelo para toda a equipe (excetuando-se os Líberos) e numerados de acordo com a Regra 4.3.3.

4.5 OBJETOS PROIBIDOS

4.5.1 É proibido o uso de objetos que possam causar lesões ou proporcionar qualquer vantagem ao jogador.

4.5.2 Os jogadores podem usar óculos ou lentes de contato por sua conta e risco.

5 RESPONSÁVEIS PELA EQUIPE

Ambos, o capitão da equipe e o técnico são responsáveis pela conduta e disciplina dos membros de sua equipe. Os Líberos não poderão ser os capitães da equipe.

O panorama também permite que os jogadores tenham liberdade de expressão para entusiasmar os espectadores e telespectadores. E a imagem do Voleibol é cada vez mais positiva.

O ÁRBITRO DENTRO DO PANORAMA

A essência de um bom árbitro está no conceito de justiça e consistência:

• Ser justo com todos os participantes,

• Ser visto como justo pelos espectadores. Isto requer muita credibilidade – o árbitro precisa ter credibilidade para permitir que os jogadores possam proporcionar entretenimento:

• sendo preciso em seu julgamento;

• entendendo porque a regra é escrita;

• sendo um organizador eficiente;

• permitindo que a competitividade possa fluir, e dirigi-la para uma conclusão;

• sendo um educador – usando as regras para penalizar o injusto e reprimir o descortês;

• promovendo o jogo – isto é, permitindo que os elementos espetaculares do jogos possam brilhar e os melhores jogadores possam fazer o que sabem de melhor: entreter o público.



Finalmente, podemos dizer que um bom árbitro usará as regras para tornar a competição uma experiência gratificante para todos os envolvidos. Para aqueles que leram até aqui, veja as regras que seguem como o atual estado de desenvolvimento de um grande jogo, mas mantenha em mente o porque destes parágrafos introdutórios serem de igual importância para você no seu papel dentro do esporte.

FORMATO DO JOGO

6. PARA MARCAR UM PONTO, VENCER UM SET E A PARTIDA

6.1 MARCANDO UM PONTO

6.1.1 Ponto

Uma equipe marca um ponto caso:

6.1.1.1 obtenha êxito em fazer a bola tocar a quadra adversária;

6.1.1.2 a equipe adversária cometa uma falta;

6.1.1.3 a equipe adversária seja penalizada.

6.1.2 Falta Uma equipe comete uma falta ao transgredir quaisquer regras do jogo, ou violando-as de outra maneira. Os árbitros julgam as faltas e determinam as penalidades de acordo com as regras.

6.1.2.1 Se duas ou mais faltas são cometidas sucessivamente, somente a primeira é marcada.

6.1.2.2 Se duas ou mais faltas são cometidas, por jogadores de equipes adversárias, uma FALTA DUPLA é cometida, repetindo-se o rally.

6.1.3 Rally e Rally completo

Rally é a sequência de ações de jogo ocorridas desde o momento em que o saque é executado pelo jogador sacador até o momento em que a bola é considerada fora de jogo. Rally completo é a sequência de ações de jogo as quais, ao final, resultam em um ponto.

6.1.3.1 Se a equipe sacadora vence o rally, esta marca um ponto e continua a sacar.

6.1.3.2 Se a equipe receptora vence o rally, esta marca um ponto e deverá executar o próximo saque.

6.2 PARA VENCER UM SET

Vencerá um set, exceto o 5º set, por seu caráter decisivo, a equipe que primeiro alcançar a marca de 25 pontos, com uma diferença mínima de 2 pontos. Em caso de empate em 24 x 24, o jogo continua até que a diferença de dois pontos seja atingida (26 x 24, 27 x 25; ...).

6.3 PARA VENCER A PARTIDA

6.3.1 Vencerá a partida a equipe que vencer três sets.

6.3.2 No caso de um empate em sets por 2x2, o 5º set, de caráter decisivo, será jogado até que uma das equipes alcance a marca de 15 pontos, com uma diferença mínima de 2 pontos.

6.4 EQUIPE AUSENTE E EQUIPE INCOMPLETA

6.4.1 A equipe que se recusar a jogar após ser convidada para tal, será declarada ausente, desistindo da partida, que terá como resultado a derrota por 3x0 em sets, parciais de 25:0 em cada set.

6.4.2 A equipe que, injustificadamente, não se apresentar ao local, hora e data marcados para a partida será declarada ausente. A partida terá o mesmo resultado e parciais que a regra 6.4.1.

6.4.3 A equipe declarada INCOMPLETA para o set ou para a partida, perderá o set ou a partida. A equipe adversária receberá os pontos ou sets necessários para vencer o set ou a partida. A equipe declarada incompleta manterá seus pontos e sets ganhos até o momento da declaração.

7. ESTRUTURA DO JOGO

7.1 SORTEIO

Antes do início da partida, o primeiro árbitro realiza o sorteio para decidir qual equipe executará o primeiro saque, assim como o lado da quadra em que cada uma atuará durante o primeiro set. Caso o 5º set, de caráter decisivo, seja necessário, um novo sorteio será realizado.

7.1.1 O sorteio será realizado com a presença dos capitães das duas equipes.

7.1.2 O vencedor do sorteio escolherá entre:

7.1.2.1 O direito de executar ou receber o primeiro saque.

7.1.2.2 O direito de escolher o lado da quadra que sua equipe iniciará a partida. Ao perdedor do sorteio, é reservado o direito à alternativa restante.

7.2 AQUECIMENTO OFICIAL

7.2.1 Antes do início da partida, caso as equipes dispuserem de uma quadra para aquecimento, estas terão 6 minutos de aquecimento de rede em conjunto; caso contrário, poderão ter 10 minutos.

7.3 FORMAÇÃO INICIAL DAS EQUIPES

7.3.1 Cada equipe sempre apresentará com 06 (seis) jogadores em quadra.

A formação inicial da equipe indica a ordem de rotação dos jogadores em quadra. Esta ordem será mantida durante todo o set.

7.3.2 Antes do início de cada set, o técnico deve gravar a formação inicial de sua equipe na papeleta de formação, assiná-la e entregá-la ao segundo árbitro ou ao apontador.
7.3.3 Os jogadores que não constarem na papeleta de formação inicial de um set (excetuando-se os Líberos), serão os reservas para aquele set.

7.3.4 Após a papeleta de formação inicial ser entregue ao segundo árbitro ou apontador, qualquer alteração na formação da equipe em quadra deverá ser efetuada através de uma substituição regular.

7.4 POSIÇÕES

No momento em que a bola é golpeada pelo sacador, cada jogador, exceto o sacador, deverá estar posicionado dentro de sua quadra, conforme a ordem de rotação.

7.4.1 As posições dos jogadores em quadra são numeradas da seguinte forma:

7.4.1.1 Três jogadores ao longo da extensão da rede formam a linha de frente e ocupam as posições 4 (frente esquerda), 3 (frente central) e 2 (frente direita);

7.4.1.2 Os três restantes formam a linha de trás, ocupando as posições 5 (traseira esquerda), 6(traseira central) e 1 (traseira direita).

7.5 FALTAS DE POSIÇÃO

7.5.1 Uma equipe comete uma falta de posição se um jogador não ocupa sua posição correta no momento em que a bola é golpeada pelo sacador. Também se caracteriza como falta de posição a situação em que um jogador adentra a quadra através de uma substituição ilegal.

7.5.2 Se o sacador comete uma falta no momento do golpe do saque, esta se sobrepõe à falta de posição.

7.5.3 Se o saque tornar-se faltoso após o golpe do sacador, a falta de posição se sobrepõe àquela.

7.5.4 Uma falta de posição acarreta as seguintes consequências:

7.5.4.1 A equipe faltosa é sancionada com um ponto e a equipe adversária terá o direito ao próximo saque;

7.5.4.2 O posicionamento dos jogadores da equipe faltosa deverá ser retificado.

7.6 ROTAÇÃO

7.6.1 A ordem de rotação é determinada pela formação inicial da equipe e controlada através da ordem de saque e posição dos jogadores durante todo o set.

7.6.2 Quando a equipe receptora ganha o direito de sacar, os jogadores avançam uma posição no sentido dos ponteiros do relógio: jogador na posição 2 avança para a posição 1 para sacar, jogador da 1 retorna para a posição 6, assim por diante.

7.7 FALTAS NA ROTAÇÃO

7.7.1 Uma falta na rotação é cometida quando o SAQUE não é efetuado conforme a ordem de rotação, acarretando as seguintes consequências:

7.7.1.1 A equipe sacadora é sancionada com um ponto. O próximo saque será executado pela equipe adversária; 6.1.3 7.7.1.2 A ordem de rotação dos jogadores será retificada.

7.7.2 Além das medidas supracitadas, o(a) apontador(a) deve determinar o momento exato da ocorrência da falta, a fim de cancelar todos os pontos marcados ou recebidos pela equipe faltosa desde então. Os pontos do adversário são mantidos. Caso o momento da ocorrência da falta não possa ser determinado, não há cancelamento de pontos, restando somente as sanções de ponto e direito ao próximo saque ao adversário.

Crédito: Alexandre Arruda e acervo CBV.

8 SITUAÇÕES DE JOGO

8.1 BOLA “EM JOGO” A bola se torna “em jogo” a partir do momento em que o sacador golpeia a bola, após a autorização de saque dada pelo 1º árbitro.
8.2 BOLA “FORA DE JOGO” A bola se torna “fora de jogo” no momento em que há a ocorrência ou cometimento de uma falta e, na ausência desta, ao soar do apito.

8.3 BOLA “DENTRO”

Considera-se bola “dentro” quando esta toca o solo da quadra de jogo, incluindo as linhas de delimitação da mesma.

8.4 BOLA “FORA”

Considera-se a bola “fora” quando:

8.4.1 A parte da bola que entra em contato com o solo está completamente fora das linhas de delimitação da quadra;

8.4.2 Toca um objeto localizado fora da quadra de jogo, o teto ou uma pessoa que não esteja em jogo;

8.4.3 Toca a antena, as cordas de sustentação da rede, os postes ou a parte da rede localizada além das faixas laterais;

8.4.4 Cruza o plano vertical da rede por fora do espaço de cruzamento, de forma total ou parcial, excetuando-se no caso da regra 10.1.2;

8.4.5 Cruza, completamente, o espaço inferior abaixo da rede.

9. JOGANDO A BOLA

Cada equipe deve atuar dentro dos limites de sua própria área e espaço de jogo (excetuando-se o caso da regra 10.1.2). A bola pode, contudo, ser recuperada mesmo além da zona livre.

9.1 TOQUES DA EQUIPE

Um toque é qualquer contato com a bola realizado por um jogador em jogo.
Uma equipe terá direito a, no máximo, três toques (além do bloqueio) para enviar a bola ao adversário. Se mais de três são utilizados, a equipe comete a falta “QUATRO TOQUES”.

9.1.1 Contatos consecutivos (Dois toques) Um jogador não poderá tocar as bolas de forma consecutiva.

CARACTERÍSTICAS DO TOQUE

9.2.1 A bola pode ser tocada com qualquer parte do corpo.

9.2.2 A bola não deve ser retida e/ou lançada. Pode ser rebatida em qualquer direção.

9.2.3 A bola pode tocar várias partes do corpo, contanto que estes contatos ocorram simultaneamente.

Exceções:

9.2.3.1 no bloqueio, contatos consecutivos podem ocorrer com um ou mais jogadores, desde que estes contatos ocorram durante a mesma ação;

9.2.3.2 no primeiro toque da equipe, a bola pode tocar várias partes do corpo consecutivamente, contanto que os contatos ocorram durante a mesma ação.

10 BOLA EM RELAÇÃO À REDE

10.1 BOLA CRUZANDO A REDE

10.1.1 A bola enviada para a quadra adversária deve passar por cima da rede, dentro do espaço de cruzamento. O espaço de cruzamento é a parte do plano vertical da rede, assim delimitado:

10.1.1.1 abaixo, pelo bordo superior da rede;

10.1.1.2 lateralmente, pelas antenas e seu prolongamento imaginário;

10.1.1.3 acima, pelo teto.

10.1.2 A bola que cruzar o plano vertical da rede em direção à zona livre do adversário, passando total ou parcialmente por fora do espaço de cruzamento, pode ser recuperada, dentro do limite de toques da equipe, desde que:

10.1.2.1 O jogador não toque a quadra adversária;

11 JOGADOR NA REDE

11.1 INVASÃO SOBRE A REDE

11.1.1 Ao bloquear, o bloqueador poderá tocar a bola quando esta ainda está além da rede, desde que não interfira na jogada do adversário antes ou durante o golpe de ataque deste.

11.1.2 Após um golpe de ataque, é permitido ao jogador passar as mãos além da rede, desde que o contato com a bola tenha ocorrido dentro do seu próprio espaço de jogo.

11.2 PENETRAÇÃO SOB A REDE

11.2.1 É permitido penetrar no espaço adversário sob a rede, desde que isto não interfira na jogada do adversário.

11.2.2 Penetração na quadra adversária além da linha central:

11.2.2.1 É permitido tocar a quadra adversária com o(s) pé(s), desde que alguma parte dele(s) permaneça(m) em contato com a linha central, ou a projeção do(s) pé(s) no solo esteja sobre a linha central;

12 SAQUE

Saque é o ato de colocar a bola em jogo, executado pelo jogador de trás à direita, posicionado na zona de saque.

12.1 PRIMEIRO SAQUE DE UM SET

12.1.1 O primeiro saque do 1º set, bem como o do set decisivo (o 5º set) é executado pela equipe determinada no sorteio.

12.1.2 Os demais sets começarão com o saque da equipe que iniciou sendo a receptora no set anterior.

12.4.5 O saque efetuado antes do apito do árbitro é anulado e repetido.

12.5 BARREIRA

12.5.1 Os jogadores da equipe sacadora não podem impedir o adversário de visualizar o sacador e a trajetória da bola, seja por uma ação individual ou coletiva.

13 GOLPE DE ATAQUE

13.1 CARACTERÍSTICAS DO GOLPE DE ATAQUE

13.1.1 Todas as ações que enviem a bola para o adversário, excetuando o saque e o bloqueio, são consideradas como golpes de ataque.

13.1.2 Durante o golpe de ataque, só será permitido "colocar" a bola com a ponta dos dedos, caso a bola seja claramente golpeada e não carregada ou lançada.

13.1.3 O golpe de ataque se torna completo no momento em que a bola cruza completamente o plano vertical da rede ou é tocada por um adversário.

13.2 RESTRIÇÕES AO GOLPE DE ATAQUE

13.2.1 Os jogadores da linha de frente podem completar um golpe de ataque a qualquer altura, desde que o contato com a bola tenha ocorrido dentro do espaço de jogo da sua equipe (exceto Regra 13.2.4 e 13.3.6 ).

13.3.6 Um jogador completa um golpe de ataque acima do bordo superior da rede, quando a bola é proveniente de um passe de voleio (toque) com a ponta dos dedos, executado por um Líbero que está na zona de frente de sua equipe.

14 BLOQUEIO

14.1.1 Bloquear é a ação dos jogadores próximos à rede para interceptar a bola vinda do adversário, estendendo-se acima do bordo superior da rede, não importando a altura que é feito o contato com a bola. Somente aos jogadores da linha de frente é permitido completar um bloqueio, desde que no momento do contato com a bola, parte do corpo esteja mais alta que o topo da rede.

14.1.2 Tentativa de bloqueio Uma tentativa de bloqueio é a ação de bloquear sem tocar a bola.

14.1.3 Bloqueio efetivo Um bloqueio é efetivo quando a bola é tocada por um bloqueador.

14.1.4 Bloqueio coletivo Um bloqueio coletivo é executado por dois ou três jogadores próximos entre si, e é efetivo quando um deles toca a bola.

14.2 CONTATOS DO BLOQUEIO

Contatos consecutivos (rápidos e contínuos) com a bola podem ocorrer entre um ou mais bloqueadores, desde que os contatos ocorram durante uma ação.

14.3 BLOQUEIO DENTRO DO ESPAÇO ADVERSÁRIO

Ao bloquear, o jogador pode colocar suas mãos e braços além da rede, desde que sua ação não interfira na jogada do adversário. Assim, não é permitido tocar a bola além da rede até o adversário executar um golpe de ataque.

14.4 BLOQUEIO E TOQUES DA EQUIPE

14.4.1 Um contato de bloqueio não conta como um toque da equipe. Consequentemente, após o contato do bloqueio, a equipe tem direito a três toques para retornar a bola. O primeiro toque após o bloqueio pode ser dado por qualquer jogador, inclusive aquele que tocou a bola no bloqueio.

14.5 BLOQUEIO DO SAQUE É proibido bloquear o saque adversário.

14.6 FALTAS DE BLOQUEIO

14.6.1 O bloqueador toca a bola no espaço adversário, antes ou durante o golpe de ataque do adversário;

14.6.2 Um jogador da linha de trás ou um Líbero bloqueia ou participa de um bloqueio efetivo;

14.6.3 Bloquear o saque do adversário;

14.6.4 A bola é enviada para "fora";

14.6.5 Bloquear a bola dentro do espaço adversário por fora das antenas; 14.6.6 Um Líbero tenta um bloqueio individual ou coletivo.

19 O JOGADOR LÍBERO

19.1.1 Cada equipe tem o direito a designar, dentre os jogadores constantes na súmula, até dois jogadores especialistas em defesa: os Líberos.

19.1.2 Todos os Líberos devem estar registrados na súmula antes da partida nas linhas especiais reservadas para isto.

19.1.3 O Líbero em quadra é o Líbero atuante. Na existência de outro Líbero, ele/ela será o segundo Líbero da equipe. Somente um Líbero poderá estar em quadra em qualquer momento do jogo.

19.2 EQUIPAMENTO

Os jogadores Líberos devem usar um uniforme (ou jaleco/colete para o Líbero redesignado) que possua uma cor dominante diferente de qualquer outra cor do uniforme do resto da equipe. O uniforme deve contrastar, claramente, com o resto da equipe. O uniforme dos Líberos devem ser numerados da mesma forma que o resto da equipe. Para as Competições Mundiais e Oficiais da FIVB, o Líbero redesignado deve, se possível, vestir uma camiseta do mesmo estilo e cor do Líbero original, mantendo o seu próprio número.

19.3 AÇÕES ENVOLVENDO O LÍBERO

19.3.1 Ações de jogo:

19.3.1.1 O Líbero poderá efetuar a troca com qualquer jogador que ocupe uma posição da linha de trás.

19.3.1.2 Ele/ela tem atuação restrita às posições da linha de trás e não poderá completar um golpe de ataque, de qualquer parte da quadra ou da zona livre, se, no momento do contato com a bola, esta esteja totalmente acima do bordo superior da rede.

19.3.1.3 Ele/ela não poderá sacar, bloquear ou tentar bloquear.

19.3.1.4 Um jogador não poderá completar um golpe de ataque quando a bola está completamente acima do bordo superior da rede, caso tenha sido tocada pelo Líbero por meio de um voleio com a ponta dos dedos, estando este dentro de sua zona de ataque. A bola poderá ser atacada normalmente caso o Líbero execute a mesma ação, estando fora de sua zona de ataque ou de seu prolongamento.

Crédito: Alexandre Arruda e acervo CBV.

19.3.2 Trocas com o Líbero

19.3.2.1 Trocas com o Líbero não contam como substituições. Elas são ilimitadas, devendo haver um rally completo entre duas trocas com o Líbero, exceto na ocorrência de uma penalidade que faça os jogadores de uma equipe rotacionar suas posições, movendo o Líbero para a posição IV ou quando o Líbero atuante se torna incapaz de atuar, tornando o rally incompleto).

19.3.2.2 O jogador regular envolvido em uma troca poderá envolver-se em nova troca com quaisquer dos Líberos. O Líbero atuante somente poderá envolver-se em uma troca com: o jogador regular que ocupava a posição em quadra na troca de entrada em quadra do Líbero atuante; ou com o segundo Líbero.

19.3.2.3 No início de cada set, o Líbero não poderá entrar em quadra enquanto o 2º árbitro faça a conferência da formação inicial e autoriza a troca com um jogador constante na formação inicial.

19.3.2.4 Outras trocas com o Líbero somente poderão ser efetuadas a partir do momento em que a bola esteja “fora de jogo” até o apito do primeiro árbitro autorizando o próximo saque.

9.3.2.5 Uma troca efetuada após o apito para autorização do saque mas antes do golpe do sacador não deve ser recusada; entretanto, ao final do rally, o capitão em jogo deve ser informado que este procedimento não é permitido e, em caso de reincidência, a equipe poderá ser sancionada com um retardamento.

19.3.2.7 O Líbero e o seu jogador regular que efetuar a troca somente poderão entrar ou deixar a quadra através da zona de troca do Líbero. 1.4.4, D1b 19.3.2.8 Trocas do Líbero devem ser registradas no formulário de Controle do Líbero (caso esteja sendo utilizado) ou na súmula eletrônica.

20 REQUISITOS DE CONDUTA 20.1 CONDUTA DESPORTIVA

20.1.1 Os participantes devem conhecer e cumprir as Regras Oficiais de Voleibol.

20.1.2 Os participantes devem aceitar as decisões dos árbitros com espírito esportivo, sem contestá-las. Em caso de dúvida, somente o capitão em jogo poderá solicitar esclarecimentos.

20.1.3 Os participantes devem evitar ações ou atitudes que visam influenciar as decisões dos árbitros ou ainda encobrir faltas cometidas por sua equipe.

20.2 JOGO HONESTO (“FAIR-PLAY”)

20.2.1 Os participantes devem se comportar de forma respeitosa e cortês, com espírito esportivo ("FAIR PLAY") não somente para com os árbitros, mas também com outras autoridades, adversários, companheiros de equipe e espectadores.

20.2.2 É permitida a comunicação entre os membros da equipe durante o jogo.

21 CONDUTAS IMPRÓPRIAS E SUAS PUNIÇÕES

21.1 CONDUTAS IMPRÓPRIAS MENORES

Condutas impróprias menores não estão sujeitas a sanções. É dever do primeiro árbitro evitar que as equipes se aproximem do nível de sanção. Este dever é executado em dois estágios:

Estágio 1: com uma advertência verbal, através do capitão da equipe;

Estágio 2: utilizando-se de um CARTÃO AMARELO direcionado a um membro da equipe. Esta advertência não é considerada uma sanção, mas sim um alerta de que o membro advertido (e, por extensão, a sua equipe) alcançou o nível de sanção naquela partida. Não há nenhuma consequência imediata, entretanto, deve ser registrado na súmula.

21.2 CONDUTAS IMPRÓPRIAS ACARRETANDO PUNIÇÕES

A conduta imprópria dos membros de uma equipe em relação às autoridades, oponentes, colegas de equipe ou espectadores, é classificada em três categorias, de acordo com a seriedade da ofensa.

21.2.1 Conduta rude: ação contrária às boas maneiras ou princípios morais.

21.2.2 Conduta ofensiva: palavras ou gestos insultantes ou difamantes, ou qualquer ação demonstrando desprezo.

Agressão: ataque físico real ou tentativa de agressão, ou comportamento agressivo ou ameaçador.

Benefícios da prática do voleibol

  • O voleibol é uma atividade esportiva que pode ser lúdica para as crianças e ser adaptada para a terceira idade e é uma das atividades trabalhadas nas escolas como uma das modalidades esportivas mais praticadas nas aulas de Educação Física. É uma opção de exercício físico atraente e que promove a sociabilidade.

  • Resistência

  • O vôlei faz o corpo trabalhar como um todo, melhorando as capacidades físicas funcionais, cardiorrespiratórias e de fortalecimento, o que é extremamente benéfico à saúde do praticante. O esporte ajuda nas atividades cotidianas, melhorando coordenação motora, flexibilidade, força e resistência aeróbica e anaeróbica
Veja abaixo, alguns dos benefícios do voleibol para seus praticantes:
  • Melhora a cognição;
  • Estimula a sinapse dos neurônios;
  • Melhora as capacidades físicas funcionais;
  • Melhora as capacidades cardiorrespiratórias;
  • Fortalece o corpo;
  • Melhora a coordenação motora;
  • Aumenta a flexibilidade;
  • Ajuda na força e resistência aeróbica e anaeróbica do corpo;
  • Auxilia na perda de peso;
  • Ajuda na saúde dos ossos;
  • Pode ajudar o aumento da massa muscular;
  • Alivia o estresse;
  • Estimula membros inferiores e superiores do corpo.


* O material colhido e pesquisado, devidamente referenciado, tem como objetivo trazer aos alunos, professores e interessados pela modalidade Voleibol, aprenderem todas ou quase todas as situações demandadas no voleibol. Modificações ou atualizações, podem ser feitas em qualquer momento.

As Regras completas e atualizadas do voleibol, podem ser vistas nos links abaixo:


Site oficial da Confederação Brasileira de Voleibol

http://2018.cbv.com.br/


DIFERENÇAS ENTRE O  VOLEIBOL E O VÔLEI DE PRAIA

A pontuação: na quadra são no máximo 5 Sets de 25 pontos; já na praia são no máximo 3 Sets de 21 pontos. Porém sempre quando um jogo for para o Set desempate (último) tanto quadra como praia, a pontuação vai até aos 15.

Jogadores: Na quadra são no mínimo 12 jogadores, 6 na quadra e 6 reservas; na praia são apenas 2 jogadores e não há jogadores reservas.

Funções / Rodízio: Na quadra cada jogador tem sua função, atacante, levantador e libero. E cada um possuí sua respectiva posição, de acordo com sua função dentro de quadra; na praia, como são apenas 2 jogadores, tanto um como o outro deve saber, levantar, atacar e defender. No rodízio, pode-se ocupar o lugar mais adequado ao atleta, é de sua preferência.

FUNDAMENTOS

- No vôlei de praia ao levantar uma bola, se for de toque, ela deve sair da mão do jogador parada, não pode rodar pois é considerado dois toques, por isso há um pouco de condução no toque de jogadores da praia.

- Na praia pode haver a invasão de jogadores por baixo da rede, desde que não atrapalhe o adversário.

- Ao largar uma bola, o jogador deve largar com a palma das mãos ou com os dedos fechados, jamais deve ser nas pontas.

Alto rendimento: O vôlei de praia é mais eficaz, pois proporciona aos jogadores um alto rendimento saudável sem muitas lesões, porém, é um esporte que requer muito o condicionamento físico dos atletas, ter que superar sol, chuvas e em campeonatos, na maioria das vezes jogadores chegam a jogar mais de 4 jogos por dia.


Para regras e informações sobre o VÔLEI DE PRAIA, acessem ao link abaixo:

http://voleidepraia.cbv.com.br/



Video no YOUTUBE sobre AS REGRAS BÁSICAS do VOLEIBOL acesse o link e curtam a página:

https://www.youtube.com/watch?v=NlxVnHs68BY

Para sugestões e críticas, podem utilizar o espaço apropriado e serão prontamente respondidos. Dá um like na página! Obrigado!

Professor Flávio Azevedo!

@flavinhoazevedo

Novas regras do Voleibol 2002-2024  - Atualizado em 2022.